Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Fabricante de notebook inclui línguas indígenas em sistema Linux
Lenovo diz que iniciativa faz parte do programa de revitalização de idiomas ameaçados de extinção
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A Lenovo incluiu as línguas indígenas Kaingang e Nheengatu em duas linhas de seus notebooks. A atualização vale apenas para os aparelhos com o sistema operacional Lux Linux.
Segundo a companhia, a iniciativa faz parte do programa de revitalização das línguas indígenas ameaçadas de extinção, lançado em 2021 pela Motorola —braço de mobilidade da Lenovo.
A Unicamp foi responsável por desenvolver o projeto em conjunto com a Lenovo, além de tradutores nativos das línguas faladas pelos povos indígenas.
As línguas foram escolhidas por serem idiomas com risco de extinção e por contarem com largo material de pesquisa e publicações de centros de linguística da Unicamp. Foram traduzidas cerca de 85 mil expressões e 500 mil palavras nas duas línguas.
O Kaingang é falado por mais de 30 mil pessoas entre os estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e a região Oeste do estado de São Paulo. Já a Nheengatu, conhecida como tupi moderno, é falada por 14 mil pessoas entre a região Amazônica do Brasil, Colômbia e Venezuela.
Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix
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