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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Defensores da CPMF tentam reanimar proposta

Medida tinha apoio do ex-ministro Paulo Guedes, mas perdeu força no debate da reforma

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São Paulo

Os defensores da volta da CPMF, que ganharam atenção nas discussões da reforma tributária durante o governo Bolsonaro, ainda avaliam que a proposta não está morta.

A ideia de criar uma contribuição previdenciária sobre movimentação financeira para desonerar a folha de pagamento ganhou espaço no debate até o ano passado porque tinha o apoio do ex-ministro Paulo Guedes, mas perdeu temperatura com o fim do governo.

Luigi Nese, presidente da CNS (Confederação Nacional dos Serviços) e um dos maiores defensores da medida, afirma que o Congresso novo ainda não conhece sua defesa da CPMF, mas a associação vai insistir na proposta.

Deputados levantam cartazes com os dizeres "Xô, CPMF", em protesto à tentativa de recriação do tributo no governo Dilma Rousseff (PT) - Pedro Ladeira-02.fev.2016/Folhapress

"Estamos fazendo o esforço no Congresso. Criamos uma frente parlamentar pela desoneração da folha de pagamento. Essa frente foi constituída [em 2021] e agora estamos reconstituindo para poder apresentar uma PEC. Esse é o novo objetivo", diz Nese.

A ideia de alargar a base tributária é o principal argumento da CNS.

"A base tributária sobre folha de pagamento ou sobre faturamento que hoje existe para financiar a Previdência não é base suportável para resolver o déficit da Previdência, enquanto que na contribuição sobre movimentação financeira é possível fazer isso para que toda a sociedade pague", afirma.

Joana Cunha com Fernanda Brigatti

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