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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Festival de publicidade na França vai ouvir brasileiros sobre favelas

Gilson Rodrigues, do G10 Favelas, e Celso Athayde, da Cufa, se apresentam no Cannes Lions

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São Paulo

O festival de publicidade Cannes Lions, na França, terá neste ano dois brasileiros que atuam nas favelas.

Gilson Rodrigues, do G10 Favelas, e Celso Athayde, da Cufa (Central Única das Favelas), estarão nos painéis da 70ª edição do evento, em junho.

Além deles, o publicitário e CCO da agência Africa, Sergio Gordilho, também se apresenta.

Gilson Rodrigues, do G10 Favelas - Danilo Verpa - 15.jul.2022/Folhapress

Athayde e Gordilho participarão de um painel sobre linguagem própria. Segundo o presidente da Cufa, sua participação vai mostrar o "favelês", enquanto Gordilho abordará a linguagem das marcas.

"Vou mostrar o pioneirismo de ter aberto a primeira holding de favela para ajudar a construir caminhos para outros negócios. Vamos tirar essa ideia de que na favela lucro é pecado, que o lucro é uma prerrogativa do asfalto. Tudo isso passa por uma linguagem e uma comunicação para dentro e para fora", afirma Athayde.

Gilson Rodrigues diz que é inovador falar sobre o empreendedorismo das favelas em espaços antes fechados. Ele vai levar cases como o Bolsa de Valores da Favela e o Favela Brasil Xpress, espaço de logística para moradores de dez grandes comunidades no país.

"Nossa ideia é falar desse mundo chamado favela onde existem quase 18 milhões de pessoas, com potencial de consumo de R$ 200 bilhões por ano, mas que ainda sofrem uma espécie de embargo econômico. Nas favelas, os apps de carros não chegam, o ecommerce nos bloqueia e temos dificuldade para formalizar empresas, apesar de 40% da população sonhar em empreender", disse Rodrigues.

Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix

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