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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Gerando Falcões projeta parceria com governos para política pública em favelas

Primeiros acordos foram assinados nesta semana com Tarcísio e Eduardo Leite

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São Paulo

Depois de receber os governadores Tarcísio de Freitas (SP) e Eduardo Leite (RS), no Favela Power, encontro anual que reúne mil lideranças de 6.000 favelas brasileiras, a Gerando Falcões planeja expandir as parcerias com outros governos estaduais.

Além dos protocolos de intenções assinados nesta semana com SP e RS para incorporar ações da Gerando Falcões às políticas públicas estaduais, Edu Lyra, fundador da ONG, afirma que já abriu diálogo com os governos de Pernambuco, Ceará e Goiás.

"Essa foi a terceira edição do Favela Power, que é um evento com o nosso público interno das lideranças das favelas, mas queremos transformá-lo em um palco para assinar acordos com os governos. Começamos por SP e RS como vitrine pela capacidade de recursos e execução, mas a intenção é expandir", diz Lyra.

Edu Lyra é um homem negro. Ele usa óculos e camiseta azul marinho. Lyra está sorrindo, sentado em uma cadeira de um auditório.
O idealizador e CEO da ONG Gerando Falcões, Edu Lyra, no auditório da Folha - Bruno Santos - 21.jan.21/Folhapress

Ele afirma que a ideia é dar escala à experiência da Gerando Falcões para tornar as políticas públicas mais adequadas do ponto de vista dos oito vetores priorizados pela ONG: moradia digna, urbanismo, saúde, educação, cultura de paz, empoderamento feminino, capacitação e geração de renda.

"São os governos entendendo que a favela pode demandar suas próprias políticas públicas. Não faz o menor sentido um grupo dentro de um gabinete, desconectado da ponta, criar uma política pública. Não muda a vida de ninguém. Aqui está a representação da ponta realmente falando para os governos", afirma.

Segundo Lyra, o movimento pode atrair governo federal, municípios e os esforços de ESG do setor privado.

"Também queremos ir além da Gerando Falcões e ter muitas outras ONGs na execução para replicar o Favela 3D. Nós vamos doar todo o software, sistema de digitalização e gestão do conhecimento", afirma.

Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix

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