Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Controladores da Braskem reprovam oferta de árabes
Detalhes da proposta feita pelo fundo Apollo e a estatal árrabe Adnoc fariam negócio ser fechado por algo entre R$ 27 e R$ 30 por ação
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A oferta de compra da Braskem feita pelo fundo Apollo e a estatal árabe Adnoc não passou pelo crivo da Novonor (ex-Odebrecht) e tampouco pela cúpula da Petrobras. Os acionistas já enviaram recados para os árabes e para o fundo Apollo que avaliam outras possibilidades.
Para os controladores, o valor final da oferta renderia aos acionistas algo entre R$ 27 e R$ 30 por ação. Isso porque o valor proposto de R$ 47 por ação não é o valor líquido da operação.
No detalhe, somente R$ 20 por ação serão pagos à vista. O restante (R$ 27) será pago da seguinte forma: R$ 20 por ação com debêntures (títulos de dívida) perpétuas emitidas pelos proponentes corrigidas a 4% ao ano; e outros R$ 7 por ação em dinheiro, mas a depender do desempenho da Braskem na nova gestão.
Na avaliação de acionistas, o valor das debêntures no período da negociação seria corroído pela Selic (13,75% ao ano) e para receber os R$ 7 extras, a ação da companhia precisaria estar valendo R$ 70, algo considerado impraticável.
Por isso, os dois principais acionistas —a Novonor (que possui pouco mais de 50% das ações) e a Petrobras (38%)— nem querem sentar à mesa de negociação.
Com Diego Felix
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