Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
ANP aperta cerco contra uso de metanol em combustíveis
Agência diz que já fez 31 apreensões no país diante do aumento do batismo do etanol e da gasolina
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
A ANP (Agência Nacional de Petróleo) apertou o cerco neste ano em postos e revendedoras de combustíveis diante da crescente adulteração com metanol, uma substância altamente tóxica que, quando exposta a temperaturas de 12 graus, libera vapores que podem provocar cegueira e até mesmo matar quando inalados.
No primeiro semestre deste ano, foram realizadas 8.124 fiscalizações em postos revendedores do país com 31 casos de apreensões pela venda com concentração de metanol acima de 0,7% no etanol, diesel e gasolina. No pior dos casos, a concentração foi de 97,7%.
No mesmo período do ano passado, a ANP realizou 7.369 ações e fez seis apreensões —a maioria envolveu o etanol com altíssimas concentrações do metanol, mas também houve casos com a gasolina comum.
"A agência identificou combustível não conforme (fora dos padrões de qualidade) com a presença de metanol, o que levou a uma atuação mais intensa da fiscalização", disse a ANP em nota.
Apesar disso, a agência afirma que a qualidade do combustível vendido nas redes nacionais segue padrão internacional.
Com Diego Felix
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters