Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Computação, engenharia e saúde pagam mais para recém-formados
Índice de empregabilidade revela que pessoas formadas nesses setores conseguem emprego mais rápido e salários acima da média
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Os profissionais das áreas de computação, engenharia e saúde são os que mais conseguem emprego após a graduação, segundo o índice de empregabilidade da Abmes (Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior).
Para o levantamento, foram entrevistados quase 5.000 graduados de nove áreas. Sete em dez estavam empregados após 18 meses da conclusão do curso superior. Entre eles, 83% trabalhavam em sua área de formação.
Entre os egressos dos cursos de computação, engenharia e saúde a remuneração inicial varia de R$ 4.600 a R$ 5.500. São salários acima da média de profissões no país —atualmente em R$ 4.167.
Celso Niskier, presidente da Abmes, afirma que a pandemia beneficiou esses setores, já que as empresas precisaram investir em tecnologia, a saúde virou demanda de pessoas preocupadas com o bem-estar físico e mental e as engenharias dão suporte aos novos projetos de construção e soluções.
O setor da saúde, por exemplo, registrou um crescimento de 30% no índice de empregabilidade em comparação com o levantamento do ano passado —o primeiro realizado pela associação.
O objetivo com o índice é acompanhar o resultado de egressos das universidades e ajudar as instituições do ensino superior a otimizarem o currículo com base no que o mercado de trabalho demanda dos profissionais.
OS PROFISSIONAIS MAIS PROCURADOS
A média salarial entre recém-formados, por curso:
- Computação – R$ 5.490
- Saúde – R$ 4.963
- Engenharias – R$ 4.698,50
- Negócios – R$ 3.938
- Direito – R$ 3.865
- Humanidade – R$ 3.758
- Educação – R$ 3.659
- Comunicação – R$ 3.460,50
- Hospitalidade – R$ 3.125
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