Além de levar duas vice-presidências da Caixa Econômica Federal, caberá ao Republicanos ressuscitar a Funasa (Fundação Nacional de Saúde) e turbinar a Infraero, vinculada ao Ministério de Portos e Aeroportos.

Pelo acerto com o Planalto, o partido, presidido pelo deputado Marcos Pereira, ficará com duas das 12 VPs (vice-presidências) da Caixa —banco cujo comando o governo decidiu dar para a ex-deputada Margarete Coelho, aliada do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

As demais VPs serão divididas entre PP e União Brasil.

Na Funasa, órgão responsável pela cobertura de água e esgoto em domicílios rurais, o objetivo é mais político-eleitoral.

A companhia está presente em todos os estados do país e faz com que recursos federais destinados ao saneamento cheguem a cerca de 1.100 municípios.

Uma das ideias em curso no partido é montar uma parceria com a Diretoria de Logística do Ministério da Saúde, que movimenta contratos bilionários.

O órgão chegou a ter sua extinção prevista em uma medida provisória no início do governo Lula, mas ela caducou.

Porto e Aeroportos

De viés liberal na economia, Marcos Pereira pode dar novo rumo ao porto de Santos, cuja privatização foi cancelada pelo governo Lula.

Na mesa de negociação, há projetos que atendem operadores logísticos instalados no porto e outros que preveem a concessão de serviços e não a privatização da própria administração portuária.

Já na Infraero, a estatal dos aeroportos, o plano é potencializar os ganhos da empresa a partir da aviação regional, investindo na gestão de aeroportos estaduais e municipais para dobrar a rentabilidade da companhia.

Com Diego Felix