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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Descrição de chapéu mudança climática

Seguradoras querem apólice obrigatória para catástrofes naturais

Seguro seria exigência legal para quem vive em área de risco e custaria R$ 2 por mês; sinistro pagaria até R$ 15 mil a vítimas

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Brasília

Atentas às mudanças climáticas e à quantidade de desastres naturais que se intensificaram no país, as seguradoras enviaram ao ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, uma proposta de projeto de lei para a criação de um seguro obrigatório para catástrofes naturais.

A minuta, obtida pelo Painel S.A., foi elaborada pela CNSeg (Confederação Nacional das Seguradoras). Inicialmente, a ideia é que a cobertura seja para alagamentos, desmatamentos causados por chuvas, problemas frequentes no Rio Grande do Sul. No entanto, se discute ampliá-la para estragos causados pela seca, que agora prejudica a região Norte.

Cães auxiliam os bombeiros nas operações em meio aos destroços das enchentes no Vale do Taquari (RS) - 12.set.2023-Rodrigo Ziebell/Governo do Rio Grande do Sul

Pela proposta, o seguro catástrofe será obrigatório para moradores de áreas de risco. A ideia é garantir um pagamento de até R$ 15 mil para as vítimas de desastres naturais. O valor seria depositado por Pix imediatamente após as autoridades decretarem estado de calamidade ou atestarem o desastre.

Esse dinheiro seria uma forma de garantir assistência aos moradores até que a Defesa Civil consiga chegar à região afetada.

A seguradora contratada também pagaria R$ 5 mil por vida perdida decorrente do desastre.

Para o consumidor, a apólice custaria R$ 2 por mês e seria cobrada diretamente nas contas de luz. As distribuidoras de energia fariam o repasse para as seguradoras. Beneficiários de programas sociais ficarão isentos para ter a cobertura.

Caso seja encampada pelo governo, a proposta substituirá um projeto de lei em tramitação que as seguradoras consideram de difícil execução.

Com Diego Felix

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