Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
O corte na Selic (taxa básica de juros) de 12,75% para 12,25% ao ano reduziu a dívida bruta das empresas listadas na B3 em, ao menos, R$ 2,4 bilhões. No total, hoje elas devem R$ 1 trilhão.
O levantamento, feito pelo consultor Einar Rivero a pedido do Painel S.A., considerou somente debêntures (títulos privados emitidos pelas companhias), que correspondem, em média, a 47% da dívida bruta total dessas companhias.
O corte de 0,5 ponto percentual da Selic ocorreu na reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central no início deste mês.
Com a taxa atual, a Localiza foi a que mais se beneficiou –R$ 146 milhões de redução em sua dívida. No total, as debêntures representam 79% da dívida total do grupo de aluguel e venda de veículos.
As dez maiores emissoras ganharam, juntas, um fôlego de R$ 960 milhões com o corte na Selic. Deste grupo, sete são concessionárias. São elas: Equatorial, Energisa, Eneva e CPFL (energia); CCR e Ecorodovias (rodovias); e Simpar (saneamento, entre outros ramos).
Na Eletrobras, companhia de energia recém-privatizada, o ganho foi de R$ 109,3 milhões. Na rede de supermercados Assaí, ele foi de R$ 61,5 milhões.
Os dados foram compilados a partir do balanço das 157 companhias abertas com ações negociadas. Juntas, elas devem R$ 1 trilhão e, desse total, 47% são debêntures (R$ 486,7 bilhões). A maior parte desses papéis (R$ 399 bilhões) é de longo prazo (mais de um ano).
QUEM MAIS GANHOU
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters