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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Ministro atua por repactuação de dívida de MG e Zema sofre desgaste

Alexandre Silveira (PSD-MG) costura saída para seu estado; medida ajuda em campanha municipal em 2024

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Brasília

A renegociação da dívida de Minas Gerais ocorreu após o Ministério da Fazenda ter sido informado de que o governador, Romeu Zema (Novo), pretendia somente pagar os juros da dívida, apesar da geração de caixa de suas estatais —Cemig (energia elétrica) e Codemig (exploração de nióbio), particularmente.

A intenção de Zema, segundo relatos de pessoas envolvidas nas negociações, faria com que o valor do principal da dívida não fosse abatido ao longo dos próximos meses —uma espécie de default do principal, já que somente juros seriam pagos.

Romeu Zema, governador de Minas Gerais - Zanone Fraissat - 31.jul.2023/Folhapress

Diante disso, o Ministério de Minas e Energia cogitou incorporar a Cemig. A equipe econômica, então, passou a trabalhar com a possibilidade de federalizar as estatais mineiras e abater a dívida do estado, segundo pessoas que participaram das negociações.

A iniciativa é um revés para Zema, que precisa apresentar um plano ao Supremo Tribunal Federal até 20 de dezembro para pagar a dívida de R$ 160 bilhões do estado com a União.

Sem a repactuação, o governador não terá como pagar os salários em dia em 2024, ano de campanha eleitoral nos municípios.

A solução, que vem sendo costurada por Silveira e Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, —ambos mineiros—, desgasta politicamente Zema.

Silveira tem planos em Minas Gerais. Apresentando-se como protagonista em uma solução para a dívida, o ministro amplia sua base de prefeitos.

Com Diego Felix

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