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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Tributária: Empresa e deputado 'batem boca' por fim de benefício

Com destaque de Hugo Motta (Republicanos-PB) no texto aprovado da Reforma, Baterias Moura e outras autopeças perderam incentivos fiscais

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São Paulo

Autopeças instaladas no Nordeste que perderam benefícios fiscais na Reforma Tributária criticam a atuação do deputado paraibano Hugo Motta (Republicanos) por ter proposto o fim de incentivos em sua própria região.

A mais afetada é a Baterias Moura, instalada em Pernambuco e líder na América Latina em seu segmento.
Logo após a votação da Reforma, na semana passada, a companhia se disse surpresa e lamentou a "falta de visão de futuro para um setor intensivo em mão-de-obra e determinante para o crescimento" do país.

O deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB) - Pedro Ladeira - 20.jan.2016/Folhapress

À coluna, o deputado Hugo Motta afirmou que a função socioeconômica dos benefícios tributários para as empresas de autopeças foi cumprida. E informou que a Baterias Moura recebe incentivo há quase 30 anos.

Para ele, não é plausível que uma empresa tenha isenções a vida toda, ainda mais reportando lucros como é o caso da Moura. "Agora, a hora é de contribuir, assim como muitos cidadãos e empresas fazem. Temos que pensar na melhoria da competitividade de outros estados do Nordeste, a exemplo da Paraíba, que ficou a reboque de Pernambuco ao longo dos anos", disse o deputado.

Após uma longa queda de braço envolvendo governadores e empresas do setor automotivo instaladas nas regiões Sul-Sudeste e Norte-Nordeste, a Câmara manteve até 2032 os incentivos fiscais das montadoras no eixo-norte, retirando as autopeças.

Com Diego Felix

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