Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Tele triplica chips doados para refugiados em SP
Aumento de expatriados turbina programa da Surf Telecom com Cruz Vermelha
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A operadora Surf Telecom quase triplicou o volume de chips doados para refugiados. Em 2023, foram 2.483 chips distribuídos no estado pelo programa Restabelecimento de Laços Familiares (RLF), em parceria com a Cruz Vermelha São Paulo.
Comercialmente, a Surf provê o serviço de telefonia celular dos Correios e de outras redes varejistas.
Os dados mais recentes do Ministério da Justiça indicam que o estado de São Paulo concentra um terço dos pedidos de refúgios do país e esse contingente cresce ano a ano desde 2018.
Eles partem de mais 20 países e 41% chega sozinho ao Brasil. Angola é o que mais envia expatriados (35,1%), seguida de Venezuela (18 %), Afeganistão (17,6%) e Haiti (11,3%). A maioria é formada por homens (55%) entre 30 e 49 anos.
Nove em dez dos que receberam os chips usam para contato com a família no local de origem. Segundo a Surf, 84%% deles possuem celular próprio.
O programa da Cruz Vermelha auxilia migrantes e refugiados no processo de restabelecimento e manutenção do contato entre familiares separados por desastres, conflitos armados e migrações internacionais.
A ideia da organização é expandir a atuação para outras regiões do estado, que também recebem muitos migrantes.
com Diego Felix
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