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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Descrição de chapéu CNJ

Credores reclamam de demora na criação de cartório digital para protestos

Implementação depende de novo regulamento em preparo pelo CNJ há seis meses

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São Paulo

Bancos, instituições financeiras e credores em geral cobram do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) a regulamentação do marco legal das garantias. Aprovado há seis meses pelo Congresso, ele torna a negociação com os devedores mais rápida e menos cara.

Nos bastidores, grandes credores, boa parte representada por escritórios de advocacia em processos de recuperação judicial ou falência, reclamam da demora para um procedimento que, na avaliação deles, é simples.

Prédio do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), em Brasília - Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

A nova legislação criou um balcão digital, operado pelos cartórios, para que haja uma negociação entre credores e devedores para evitar o protesto.

Dados do IEPTB (Instituto de Estudos de Protesto de Títulos do Brasil) apontam que, somente entre janeiro e abril, cerca de 8 milhões de títulos foram protestados, somando R$ 155 bilhões.

Existe a expectativa de que, com a legislação atualizada, o valor final dos protestos diminua, uma vez que não serão necessárias cobranças de emolumentos (taxas judiciais).

Responsável pela regulamentação, a Corregedoria Nacional de Justiça do CNJ afirma que o processo está em fase de finalização e que trabalha o tema em conjunto com o IEPTB.

"Houve a necessidade de adaptar os normativos administrativos já existentes à nova regulamentação do marco legal das garantias", disse o CNJ.

Com Diego Felix

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