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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Descrição de chapéu Olimpíadas

Olimpíadas se firmam entre os maiores negócios esportivos do mundo

Levantamento da Sports Value mostra ainda que Brasileirão sofre com variação cambial

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Brasília

Embora os Jogos Olímpicos não sejam anuais, como as demais competições esportivas, sua relevância econômica o coloca entre os cinco maiores do mundo.

É o que mostra um levantamento da Sports Value sobre a evolução das receitas das maiores competições do esporte mundial nos últimos oito anos.

Os arcos olímpicos, símbolo das Olimpíadas, na praia de Copacabana (Rio de Janeiro) - Folhapress

Em 2016, o faturamento dos jogos olímpicos foi de US$ 7,8 bilhões, quarta maior marca. Em 2020, em meio à pandemia, as receitas caíram para US$ 5 bilhões e, mesmo assim, a cifra colocou o evento na sexta posição.

Considerando somente as ligas, as receitas anuais saltaram de US$ 53,9 bilhões, em 2016, para US$ 80,6 bilhões, em 2023.

Em 2022, a Copa do Catar movimentou US$ 6,2 bilhões e, em 2018, o campeonato na Rússia girou US$ 5,3 bilhões.

O ranking mostra que os campeonatos dos EUA se consolidam como as maiores máquinas de dinheiro, sinalizando que o país se preocupa na promoção internacional dos eventos.

A NFL (futebol americano) é a campeã em faturamento (US$ 19,2 bilhões). Os organizadores já afirmaram publicamente que pretendem atingir US$ 27 bilhões nos próximos anos, cifra que equivale ao PIB da Islândia, na Europa, ou da Zâmbia, na África.

O campeonato é seguido pela MLB (beisebol), com US$ 11,6 bilhões, e pela NBA (basquete), com US$ 10,6 bilhões.

Na quarta posição, vem a Premier League, do futebol do Reino Unido, com US$ 7,6 bilhões em receitas.

Efeito câmbio

A Série A do Brasileirão ocupa a 14ª posição, com US$ 1,2 bilhão de faturamento, valor que vem reduzindo devido à desvalorização do real ante o dólar, segundo a consultoria.

"A variação cambial fez os principais campeonatos nacionais perderem ainda mais relevância no cenário global dos negócios esportivos", diz Amir Somoggi, sócio da Sports Value.

"Isso mostra que o país precisa melhorar na promoção da sua principal liga. O Brasil é o sétimo maior PIB e tinha de estar ao menos na quinta posição [com receitas advindas do campeonato]."

Com Diego Felix

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