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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Descrição de chapéu Governo Lula

Trabalhadores rurais dizem que foram excluídos do Plano Safra

Associações que atuam em defesa de melhores condições de trabalho cobram promessas do governo

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Brasília

A Contar, confederação nacional dos trabalhadores assalariados rurais, e a Oxfam Brasil cobraram do presidente Lula e do Ministério da Fazenda as promessas feitas pelo governo de que questões trabalhistas seriam levadas em conta no Plano Safra.

A organização afirma que, no ato de lançamento do Plano Safra, em 3 de julho, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que "o Plano Safra 2024-2025 era o mais responsável da história. Diz ainda que o presidente Lula frisou, na ocasião, que as empresas deveriam se preocupar com os seus empregados.

O presidente Lula durante cerimônia de lançamento do Plano Safra, em julho - AFP

Ambas as organizações afirmam que apresentaram propostas para que o financiamento aos produtores fosse atrelado ao cumprimento de determinadas obrigações trabalhistas, como a construção de instalações dignas de trabalho.

"Nenhum ministério apresentou oposição à inclusão de financiamento para garantir condições dignas de trabalho no Plano Safra", disse a Contar.

"Há [previsão] de financiamento de todo tipo de benfeitoria e infraestrutura dentro das fazendas: silos, armazéns, câmaras frias e até a moradia dos produtores. [O plano] também financia maquinários, consultorias e frotas de máquinas e veículos. Porém, os trabalhadores rurais foram ignorados."

Apesar disso, o Banco do Brasil, principal operador do Plano Safra, não financia empresas que estejam envolvidas em casos de degradação das condições de trabalho ou envolvidos em processos relativos a trabalho análogo à escravidão.

Com Diego Felix

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