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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Descrição de chapéu inflação

Envolvida em disputa dos Klein, Casas Bahia vira alvo de busca e apreensão

Justiça autoriza obtenção de documentos que, supostamente, comprovam irregularidades em inventário do fundador da rede varejista

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Brasília

A Justiça de São Paulo autorizou, nesta quinta (22), busca e apreensão de documentos na sede da Via Varejo, antigo nome do Grupo Casas Bahia. A operação é um pedido de Saul Klein, herdeiro de Samuel Klein, fundador da varejista morto em 2014.

Saul foi à Justiça sob a suspeita de que Michael Klein, inventariante, tenha feito transferências indevidas de ações da companhia para ele mesmo e seus filhos.

Fachada da loja matriz da Casas Bahia, no centro de São Caetano do Sul - Folhapress

Por isso, Saul pedia acesso a documentos que, supostamente, comprovariam essas operações. Seus advogados afirmam que Michael se recusava a entregá-los, o que motivou a autorização judicial.

No entanto, a assessoria do empresário Michael Klein informou que esses documentos sempre estiveram anexados ao processo, que tramita em São Caetano do Sul, onde fica a sede da Casas Bahia.

Na semana passada, o escritório de Michael, que fica no prédio onde funciona a primeira loja da Casas Bahia, foi alvo de busca.

Naquele momento, a empresa tentou se desvincular da briga dos irmãos, informando que a operação era restrita ao escritório. Nesta quinta, no entanto, a companhia foi envolvida na disputa.

Em nota, o Grupo Casas Bahia disse que está colaborando com as autoridades, e afirma que não é parte da ação, que envolve acionistas e ex-acionistas da companhia.

A companhia também disse quer é uma corporation, listada no Novo Mercado, com controle disperso na bolsa de valores.

Com Diego Felix

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