Siga a folha

Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Descrição de chapéu Vale

Executivo da Vale surge na disputa pela sucessão

Ministro de Minas e Energia nega indicação de Marcelo Spinelli, executivo da mineradora há 22 anos

Assinantes podem enviar 7 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Brasília

Marcelo Spinelli entrou na disputa pela sucessão no comando da Vale. Vice-presidente executivo de soluções de minério de ferro, ele responde por 90% do resultado da mineradora atualmente.

Seu nome é visto como uma saída diante do impasse que se tornou o processo de sucessão, conduzido por uma empresa de recrutamento.

Logo da Vale em Brumadinho (MG) - Reuters

Há 22 anos na Vale, Spinelli tem perfil técnico e é apontado por assessores do Planalto como o preferido pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

Para o presidente Lula, é fundamental que o futuro presidente da Vale tenha interlocução com o governo. Ele queria indicar Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda, mas desistiu desse movimento, interpretado pelo mercado como intervenção federal.

Nos bastidores, há diversos grupos no governo tentando emplacar indicados. O presidente do TCU (Tribunal de Contas da União), Bruno Dantas, e o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, estão na disputa.

A Previ, o bilionário fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, é o maior acionista, com 8,7% de participação, e funciona como principal articulador pelo governo.

Resistência

"Já disse e repito com todas as letras que sou contra qualquer candidato ligado ao governo para a Vale e que não atuo nessa questão da sucessão da companhia", disse o ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia) ao Painel S.A..

Silveira nega interesse na sucessão, mas tem a missão dada pelo presidente Lula de forçar a mineradora a arcar com cerca de R$ 100 bilhões em indenizações pelo rompimento da barragem de Mariana (MG).

"A atual direção da Vale está acéfala e tem empurrado o acordo de Mariana com a barriga."

Com Diego Felix

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas