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Humorista e cartunista, um dos criadores do Casseta & Planeta. É autor de “A Arte de Zoar”.

A grande festa da jazzocracia

Lideranças do jazzismo prometem criar o Programa Mais Músicos

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O grupo de WhatsApp da AALCRF (Associação dos Amigos e Leitores da Coluna do Reinaldo Figueiredo) está vivendo dias de atividade frenética. Depois que Dona Neusa, uma das fundadoras da associação, conseguiu mobilizar os militantes do jazzismo, este movimento popular e social cresce cada vez mais.

Pelo que entendi, as lideranças avaliam que já existem as condições objetivas para a tomada do poder e acham que, nas próximas eleições, o Brasil poderá se tornar uma república jazzocrática.

Uma das propostas mais interessantes que surgiram no grupo foi a criação de um plano de cooperação internacional, o Programa Mais Músicos, com a participação de músicos cubanos, israelenses, italianos, japoneses ou de qualquer outra nacionalidade.

Se tudo der certo, equipes de músicos altamente capacitados, lideradas por Chucho Valdés, Anat Cohen, Stefano Bollani ou Hiromi Uehara levarão o jazz às regiões mais remotas do Brasil. Segundo os líderes do movimento jazzista, os povos indígenas e as populações ribeirinhas deveriam ter direito ao acesso gratuito a todas as modalidades de jazz.

Dona Neusa garante que as diferenças ideológicas e suingológicas não serão um problema, e lembrou uma frase do clarinetista cubano Paquito D'Rivera: "A relação entre governos e países é complicada e até caótica, mas se o encontro é entre artistas, o pesadelo termina quando a música começa".

Outra novidade interessante: o sobrinho da Dona Neusa, o rapaz responsável pelo material de propaganda do movimento, já mandou fazer uns bonés vermelhos com a frase "Quer fazer o seu jazz crescer de novo? Pergunte-me como".

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