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Roteirista e autor de “Diário da Dilma”. Dirigiu o documentário “Uma Noite em 67”.

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Bilionários são o X do problema?

Depois de Popó x Bambam, a luta agora é entre Estado x Bilionários

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Não será Popó x Bambam. Ou Mike Tyson x Jake Paul. A luta mais comentada dos próximos X anos tampouco será entre Alexandre de Moraes x Elon Musk.

De um lado do ringue, defendendo seu cinturão de lítio, está o desafiante. Ele que representa o campeoníssimo clube X-rated de super-ricos. Um clube que chegou em 2024 ao recorde absoluto de 2.781 integrantes, liderados sempre por cromossomos XY. Um clube que usa o X para multiplicar e concentra um patrimônio de US$ 14,2 trilhões. Um clube cuja fortuna subiu US$ 2 trilhões desde 2023: quase o valor do PIB do Brasil no ano passado.

Do mesmo lado do ringue, defendendo o cinturão do clube X-rated de X-ricos, estão os combatentes da X-direita. São combatentes que são faixas-pretas em aplicar mata leão nos governos, pontapés nas regulações econômicas e têm fôlego interminável para uma corrida atlética e vitaminada atrás de lucros. São pastores samurais que ensinam a xaropada do individualismo e a competitividade.

Ilustração de Débora Gonzales para coluna de Renato Terra de 11 de abril de 2024 - Débora Gonzales/Folhapress

Do mesmo lado do ringue, defendendo a X-direita, estão os algoritmos criados pelos X-ricos. Funcionam como doping de confusões, tretas e fake news. Um X-tudo turbinado com nitroglicerina, cloroquina e xenofobia para afundar regulações econômicas, trabalhistas, sociais e ambientais na base do xingamento.

Do mesmo lado do ringue, defendendo os algoritmos criados pelos X-ricos, estão os xucros que faturam dinheiro, fama e cargos políticos usando o doping das confusões, tretas e fake news.

Do mesmo lado do ringue, defendendo o clube dos x-ricos, estão aqueles que vendem a ilusão de defender as liberdades individuais (a venda pode ser por votos, por dízimo ou por Pix).

Do outro lado do ringue, defendendo sua coroa de abacaxi, está o atual campeão. Aquele que, aos trancos e barrancos, deu as cartas no século XX. Aquele que traz em seu cartel consagradoras vitórias, como a criação de instituições, leis e Constituições para que indivíduos —sozinhos— não consigam se impor de forma autocrática às maiorias. E derrotas homéricas para a corrupção. Aquele que, apesar dos músculos flácidos, ainda quer permanecer de pé.

A luta do momento não é entre Elon Musk x Alexandre de Moraes. A luta contrapõe dois pesos-pesados —pesadíssimos— que vão definir os novos modelos de sociedade.

Quem ganha?

Os Bilionários?

Os Estados?

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