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Jornalista, foi secretário de Redação da Folha, editor de Cotidiano e da coluna Painel e repórter especial.

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Justiça manda despejar templo da igreja de Valdemiro e autoriza uso da polícia

Igreja Mundial do Poder de Deus ainda pode recorrer da decisão

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A Justiça de São Paulo determinou o despejo de um templo da Igreja Mundial do Poder de Deus e autorizou o arrombamento com apoio de força policial para o cumprimento da medida caso o imóvel não seja desocupado voluntariamente.


A determinação foi dada pela juíza Juliana Francini dos Reis de Oliveira em um processo movido por um empresário que cobra uma dívida estimada em cerca de R$ 15 mil referente ao contrato de aluguel de um imóvel na cidade de Monte Alto, no interior do estado.

A igreja, fundada pelo apóstolo Valdemiro Santiago em 1988, não negou a dívida à Justiça, mas disse que há um excesso na cobrança. Declarou que o proprietário deixou de abater parcelas já pagas, bem como os valores referentes ao Imposto de Renda. Questionou ainda o cálculo da correção monetária e juros.

Valdemiro Santiago e Bolsonaro em inauguração de unidade da Igreja Mundial do Poder de Deus em Belo Horizonte, durante a campanha eleitoral de 2022 - Douglas Magno - 12.out.22/AFP


A Mundial disse também ser uma instituição religiosa sem fins lucrativos, que presta serviços filantrópicos gratuitamente para pessoas necessitadas e que se mantém apenas com a ajuda de fiéis.

Na sentença em que condenou a igreja, a juíza decretou a rescisão do contrato e condenou a igreja a fazer o pagamento dos valores em atraso.

O mandado de despejo foi expedido no dia 25 de abril.

A Mundial ainda pode recorrer.

A igreja, que declara em seu site ter cerca de 6.000 templos, passa por uma grave crise financeira, sendo alvo de centenas de processos de cobrança na Justiça paulista.

Nos processos, a Mundial costuma afirmar que é "público e notório" que vem enfrentando dificuldades financeiras, "principalmente pelo longo período de pandemia".

Valdemiro Santiago, na sede da Igreja Mundial do Poder de Deus, em São Paulo - Eduardo Anizelli - 16.jan.17/Folhapress

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