Jornalista e escritor, autor das biografias de Carmen Miranda, Garrincha e Nelson Rodrigues, é membro da Academia Brasileira de Letras.
Oto patamá
Forças terríveis tentaram barrar o caminho do Flamengo para o octa
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Foi o Brasileirão mais difícil da história. Forças terríveis se uniram contra o Flamengo, como se pode ver pela escalação dos adversários. Se alguns dos nomes a seguir não lhe forem familiares, é porque eles não são do seu time. Mas os torcedores de cada um saberão de quem estou falando.
Para ser octacampeão, o Flamengo teve de atravessar uma cordilheira de kás e quês: Caio, Caio Lopes, Caio Vidal, Cayo Tenório, Kaio Jorge, Kevin, Kelvin, Klaus, Kayque, Keno e Cano. E um exército de jogadores com nomes para tentar confundi-lo: Hyoran, Shaylon, Raniel, Renyer, Mayke, Sandry, Werley, Warley, Derley, Darlan, Éverson, Everton, Weverton, Jemerson e Uêndel, além do doce Rodinei. Sem falar nos joões em várias línguas: Jean Pyerre, Jean Mota, John Victor, John Kennedy, Juanfran e até um Ruan. Aos quais se juntavam um Luan Peres, um Luan Silva e montes de outros luans.
Quantos Lucas se puseram contra nós? Lucca, Lucas Ribeiro, Lucas Lima, Lucas Esteves, Lucas Fonseca, Lucas Braga, Luccas Claro. Quantos Diegos? Diego Loureiro, Diego Churin, Diego Costa, Diego Barbosa e o terrível Diego Souza. Quantos Leos? Leo Chu, Leo Gil, Leo Matos, Leo Natel. Quantos Igor? Igor Torres, Igor Vinícius, Igor Catatau. E quantos Yans, Yuris e Yagos? Yan Sasse, Yuri Alberto, Yago Felipe, Yago Pikachu.
E os Gabrieis? Gabriel Menino, Gabriel Lacerda, Gabriel Dias. E os Brunos? Bruno Melo, Bruno Mendez, Bruno Nazário, Bruno Gomes. E os Nathans? Só o Curitiba tinha três: Nathan, Nathan Silva e Nathan Ribeiro. E a família Alves? Daniel Alves, Felipe Alves, Bruno Alves, Marcelo Alves. Fora a multidão de Willians, Felipes, Luíses, Gustavos e Henriques.
Só que, nome por nome, o Flamengo tinha como neutralizá-los. Confira: Diego Alves; Isla, Rodrigo Caio, Gustavo Henrique e Filipe Luís; Willian Arão, Gerson, Éverton Ribeiro e Arrascaeta; Bruno Henrique e Gabriel Barbosa. Oto patamá.
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