Siga a folha

A coluna é assinada pelo jornalista Mauro Zafalon, formado em jornalismo e ciências sociais, com MBA em derivativos na USP.

União Europeia aumenta venda de agrotóxicos para o Brasil

Brasileiros gastam mais com as indústrias da França, Bélgica e Alemanha

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

A União Europeia, muito combativa com o sistema de produção brasileiro, vem aumentando o fornecimento de agrotóxicos para o Brasil.

Nos últimos cinco anos, destinaram 270 mil toneladas do produto para o mercado nacional, 13% a mais do que em igual período anterior.

A França, uma das principais atuantes do bloco quando se trata de sustentabilidade, é a que mais lucra com o fornecimento de agrotóxicos para o mercado brasileiro.

Máquina agrícola lança agrotóxico em uma plantação na Chapada dos Parecis, no Mato Grosso - Lalo de Almeida - 4.mar.2021/Folhapress

Nos últimos cinco anos, o Brasil enviou US$ 1,23 bilhão para as indústrias francesas do setor e recebeu 56 mil toneladas do produto.

Em volume, conforme a classificação da Secex (Secretaria de Comércio Exterior), a líder foi a Dinamarca, com 79 mil toneladas.

Os maiores gastos dos brasileiros com fungicidas, inseticidas, herbicidas, inibidores de germinação e reguladores de crescimento de plantas, rodenticidas e outros desinfetantes ocorrem na França, na Bélgica e na Alemanha.

No ano passado, o país importou um total de 589 mil toneladas desses produtos, no valor de US$ 4,9 bilhões. Esses valores e volumes foram inferiores aos de 2022, quando atingiram 669 mil toneladas, com gastos de US$ 6,9 bilhões.

Outro insumo de que o Brasil é extremamente dependente do mercado externo são os fertilizantes. Em 2023, as importações somaram 41 milhões de toneladas, volume próximo ao do recorde de 41,6 milhões de 2021.

A acomodação dos preços internacionais, após o pico de alta provocado pela invasão da Ucrânia pela Rússia, fez com que os gastos brasileiros diminuíssem.

Mesmo com um volume próximo ao recorde, as despesas recuaram para US$ 14,7 bilhões, em 2023, bem abaixo dos US$ 24,7 bilhões do ano imediatamente anterior.

A Rússia se mantém como principal fonte desse insumo para os brasileiros, fornecendo 9,4 milhões de toneladas. China e Canadá vieram a seguir, segundo dados da Secex.

Inflação A taxa de alimentação da primeira quadrissemana deste mês (últimos 30 dias, em relação aos 30 anteriores) ficou estável em comparação com a média de dezembro.

Inflação 2 A taxa, que vinha crescendo nas últimas semanas, se estabilizou em 1,64% neste início de ano, segundo informou a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) nesta quarta-feira (10).

Disparada A caixa de laranja de 40,8 kg para entrega na indústria está chegando aos R$ 60 para pagamento a prazo. A evolução dos preços neste mês é de 9%.

Disparada 2 Os preços são do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), que aponta o valor da caixa de laranja-pera já acima de R$ 70.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas