Siga a folha

Coluna assinada por Walter Porto, editor de Livros.

Descrição de chapéu Livros

Clássico holandês dos anos 1940 sobre colonização na Ásia chega ao Brasil

Hella Haasse, considerada a grande dama da literatura na Holanda, escreve sobre amizade destruída pela ocupação

Assinantes podem enviar 7 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Considerada a grande dama da literatura holandesa, Hella Haasse será enfim publicada no Brasil. A editora Rua do Sabão lança em agosto “O Amigo Perdido”, que saiu pela primeira vez na Holanda em 1948.

Neste romance de formação, o narrador sem nome, de família holandesa e nascido na ilha de Java, na Indonésia, antes da Segunda Guerra, passa a infância ao lado de um amigo local, Oeroeg. A distância entre os dois fica clara, porém, quando o menino branco, já adulto, volta dos estudos na metrópole como parte do Exército holandês que tenta barrar a independência.

Haasse, morta há dez anos, aos 93, nasceu em Jacarta, e a presença europeia na Ásia influenciou outros de seus livros.

TRÊS VOZES Eliana Alves Cruz, autora de “Água de Barrela”, publicado pela Malê, lança no ano que vem seu novo romance. Em “Solitária”, ficção que sai pela Companhia das Letras, há três narradores —Mabel, filha de uma empregada doméstica que acompanha a mãe ao trabalho desde criança; Eunice, a mãe de Mabel, que trabalha na casa de um casal com dificuldades para engravidar; e o quartinho que as duas ocupam na casa dos patrões.

DOIS AMIGOS A Âyiné lança em setembro “Duas Vidas”, de Emanuele Trevi, vencedor, na semana passada, do prêmio Strega, um dos mais importantes da literatura italiana. No livro de memórias da juventude, Trevi celebra a amizade com outros dois escritores, mortos prematuramente.

DE QUIMONO Em 2022, a Fósforo publica “Judoka”, de Thierry Frémaux, diretor do Festival de Cannes, que acaba neste sábado. O livro foi lançado na França em fevereiro. Essa espécie de autobiografia parte da paixão do francês pelo judô, esporte que começou a praticar aos nove anos e no qual é faixa preta, para falar dos valores que o esporte deixou em sua vida.

NA CADÊNCIA DA COMÉDIA O casseta Reinaldo Figueiredo lança no fim do mês o livro “Paradas Musicais”, pela editora Mórula, uma coletânea de quadrinhos, cartuns e textos bem-humorados sobre música.

Desenho do livro "Paradas Musicais", de Reinaldo Figueiredo, que sai pela editora Mórula - Divulgação

MAIS MULHERES NAS LETRAS Organizado por Dirce Waltrick do Amarante, Fedra Rodríguez e Sheila Maria dos Santos, o livro “Teóricas da Tradução”, já disponível em versão digital no site da editora Cultura e Barbárie, reúne artigos de mulheres sobre tradução e interpretação.

Úrsula Passos (interina).

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas