Temer cobra de prefeitos atuação mais efetiva de guardas municipais
Declaração ocorreu em reunião com mandatários das capitais do país
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O presidente Michel Temer (MDB) cobrou nesta quarta-feira (7) dos prefeitos das capitais do país uma maior atuação das guardas municipais em atividades de combate à violência.
Em reunião, promovida no Palácio do Planalto, ele defendeu que o efetivo policial tenha uma presença maior e uma função mais "efetiva" e "participativa" na segurança de praças e escolas públicas.
"Na medida em que elas estejam nas ruas, nas praças e diante dos colégios, elas estarão exercendo uma prevenção significativa", disse.
O presidente pediu aos gestores municipais que se reúnam com os comandos das guardas municipais para orientar uma maior mobilização em atividades de segurança.
Ele também solicitou a eles que promovam encontros com comandos policiais e com entidades civis para pedir apoio em atividades para reduzir a insegurança.
"O objetivo é pautar a segurança pública como um dos temas fundamentais para o país", disse.
A reunião desta quarta faz parte de esforço do presidente em tornar o tema da segurança pública uma das vitrines eleitorais de seu mandato.
Apesar de negar publicamente, o presidente tenta viabilizar uma candidatura à reeleição caso seus índices de rejeição caiam até maio.
Na semana passada, Temer anunciou a criação de uma linha de crédito para financiar as polícias estaduais. Do total de R$ 42 bilhões, R$ 10 bilhões serão destinados aos municípios.
Capitais
Na reunião desta quarta, Temer e o ministro Raul Jungmann (Segurança Pública) ouviram durante três horas propostas e queixas de prefeitos das capitais sobre segurança pública.
Segundo Jungmann, o dinheiro deve começar a ser liberado a partir de maio ou junho, mas ainda não se sabe como será repartido entre as cidades —e nem se irá apenas para capitais ou também a regiões metropolitanas.
Para o prefeito dos dois maiores municípios do país, João Doria (São Paulo) e Marcelo Crivella (Rio), deve ser levado em consideração o tamanho da população local.
Ambos dizem que usarão o dinheiro para investir em programas de monitoramento, como câmeras e drones, e inteligência.
"É bem verdade que há outros municípios com índices de violência piores do que o Rio de Janeiro, mas o Rio de Janeiro é a vitrine do Brasil. Tudo o que ocorre no Rio de Janeiro sai nas vitrines internacionais da mídia e isso deprime a economia e investimentos, visitas de turistas", disse Crivella.
"O Rio de Janeiro estando em paz, todo mundo ganha."
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