Tumulto na cracolândia termina com saque a lojas e quebra-quebra
Confusão entre usuários e guardas civis começou durante serviço de limpeza
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Ao menos quatro lojas foram saqueadas e depredadas por um grupo de usuários de drogas na região da cracolândia, no centro de São Paulo, na noite desta quarta (11). Segundo a PM, a confusão aconteceu após uma ação da GCM (Guarda Civil Metropolitana).
A Polícia Militar disse que a Guarda acompanhava funcionários da prefeitura na limpeza diária, na região da praça Júlio Prestes, e que os usuários foram dispersados do “fluxo” (concentração de viciados). Segundo comerciantes, houve confronto entre guardas e viciados.
Os usuários de droga se espalharam para ruas ao redor das praças Júlio Prestes e Princesa Isabel. Uma loja de sapatos que fica na rua Santa Ifigênia foi arrombada e teve vários produtos levados.
Uma lotérica na avenida Duque de Caxias também foi arrombada, depredada e furtada. “Ainda estamos contando o prejuízo. Só sei que levaram um monitor”, disse uma funcionária.
Ainda na Duque de Caxias, uma agência do Bradesco teve vidros quebrados e um salão de cabeleireiro foi furtado. Segundo a PM, 15 homens foram abordados e estavam sendo averiguados.
Os usuários montaram barricadas e fizeram fogueiras. A PM disse que estava no local para dar apoio ao trabalho de contenção do grupo.
“Todo dia é isso que acontece aqui, e nós que sofremos e ficamos com o prejuízo”, disse outro comerciante.
De acordo com o coletivo A Craco Resiste, que atua junto aos usuários na região, ao menos um homem ficou ferido depois de ter sido atingido por estilhaços de bomba de gás. A PM não confirma.
O caso foi registrado no 2º DP (Bom Retiro). Procurada na noite desta quarta, a prefeitura não se manifestou sobre o que aconteceu.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters