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Vacinação contra a gripe é prorrogada em SP até o dia 15 de junho

Imunização evita agravamentos da doença, como pneumonias e internações

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São Paulo

Seguindo a recomendação federal, a campanha de vacinação contra a gripe foi prorrogada até 15 de junho nas redes estadual e municipal de São Paulo.

A extensão do prazo se deu principalmente devido à paralisação de caminhoneiros, que causou uma crise de abastecimento e limitou o trânsito de pessoas.

Até esta quarta-feira (30), tinham sido vacinados contra o vírus influenza 8 milhões de pessoas no estado, de uma meta de 10,7 milhões.

De acordo com a diretora de imunização da Secretaria da Saúde do estado, Helena Sato, o alerta especial para esse período restante é para crianças de 6 meses a 5 anos e grávidas ou puérperas (mulheres que deram à luz há até 45 dias).

"É importante que esse público seja vacinado, porque, além de pegar a gripe, eles podem ter complicações como pneumonia e internações", afirma Sato. Uma vez infectadas, crianças, grávidas e puérperas têm mais chances de desenvolver esses quadros.

Além dessas categorias, estão no público-alvo da campanha idosos, professores, trabalhadores da saúde, indígenas e detentos. A meta da saúde estadual é alcançar 90% da meta inicial de vacinados nos dias restantes. Crianças e grávidas chegaram a somente cerca de 43% da meta cada uma. No balanço geral do estado, porém, a taxa supera os 70%. Em idosos, esse número ultrapassa os 79%.

Em professores o principal alerta é para os portadores de doenças crônicas, como os diabéticos, asmáticos e cardiopatas, mais suscetíveis aos desdobramentos indesejados da gripe.

Sato diz haver equipes e unidades de saúde suficientes para atender a meta nas próximas duas semanas, mas reitera a importância de que o público-alvo vá aos postos de vacinação. 

"A vacina precisa de 15 dias para proporcionar a adequada proteção", explica, lembrando que o vírus começa a circular com mais intensidade durante o inverno, de 21 de junho a 22 de setembro.

Contra três subtipos do vírus da gripe —o H1N1, o H3N2 e o influenza B—​ a imunização distribuída na rede pública é apenas um dos elementos importantes para a proteção. 

Quem toma a vacina ainda pode, sim, ficar gripado, mas ela proporciona como benefício a proteção para quadros mais graves —como a internação hospitalar e a pneumonia citadas. "A grande proposta [da vacinação] é essa", afirma Sato.

Diferentemente do que é disseminado na crença popular, a dose não causa a doença em pessoas com a saúde fragilizada. "A vacina não é de vírus inteiro. São apenas fragmentos, incapazes de causar a doença", afirma a diretora estadual de imunização. 

Cabe saber diferenciar também um resfriado, que é causado pelo rinovírus, de uma gripe. Os resfriados comuns são mais leves, e em geral ocasionam apenas tosse e coriza nasal. Gripes resultam em febre alta e costumam deixar o doente de cama.

A campanha de vacinação contra a gripe tinha encerramento previsto nesta sexta-feira (1º), mas o Ministério da Saúde anunciou a sua prorrogação na segunda-feira (28). 

Em território nacional, ainda resta vacinar 18,8 milhões de pessoas. Segundo o ministério, 66% do público-alvo no país já foi contemplado. A expectativa é chegar em 54,4 milhões de pessoas. A vacinação teve início em 23 de abril.

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