Prefeito Bruno Covas recebe diagnóstico de trombose e segue internado em SP

Tucano foi internado na quarta-feira (23), quando recebeu diagnóstico de erisipela

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Guilherme Seto

São Paulo

O prefeito de São Paulo Bruno Covas (PSDB-SP) recebeu diagnóstico de trombose em veias fibulares, localizadas nas pernas, e segue internado no hospital Sírio Libanês, na capital. O tucano deu entrada no local na quarta-feira (23) e não tem previsão de alta.

No sábado (19), Covas sentiu-se mal, passou pelo pronto-socorro do hospital Albert Einstein e começou a fazer tratamento com antibióticos.

Como o resultado não foi o esperado, ele se dirigiu ao Sírio Libanês na quarta-feira (23), quando recebeu o diagnóstico de erisipela em "membro inferior", segundo nota da Prefeitura de São Paulo.

A erisipela consiste em infecção de pele causada por bactérias que penetram através de pequenos ferimentos, como picadas de inseto, frieiras e micoses. Por recomendação do infectologista David Uip, Covas foi internado.

A trombose em veias fibulares acontece quando veias das pernas apresentam algum coágulo e atinge mais frequentemente os idosos.

Em entrevista à Folha, prefeito Bruno Covas faz balanço de um ano de sua gestão. Folhapress/Eduardo Anizelli

Em entrevista à Folha, prefeito Bruno Covas faz balanço de um ano de sua gestão. Folhapress/Eduardo Anizelli

O ex-governador de SP Mário Covas (1930-2001) é constantemente citado pelo neto como sua maior referência. Na foto, Bruno está à direita do avô. O outro garoto, menor, é o irmão Gustavo. Folhapress/Arquivo pessoal - 20.jul.1986

Covas fez seu primeiro pronunciamento como prefeito em 9 de abril de 2018. Folhapress/Joel Silva

Ele assumiu a prefeitura com discurso de que colocaria as áreas sociais como prioridade e que seria um mandato de continuidade em relação a Doria. Folhapress/0639

Em maio, enfrentou sua primeira grande crise: o desabamento de um edifício no largo do Paissandu, no centro de SP. Folhapress/Eduardo Anizelli

Em maio, conseguiu a aprovação na Câmara Municipal de proibir fogos de artifício ruidosos . Folhapress/Eduardo Anizelli

Em maio de 2018, a greve dos caminhoneiros gerou crise de abastecimento na cidade. Covas teve atuação elogiada no episódio ao decretar a possibilidade de a cidade apreender gasolina estocada em postos privados. Folhapress/Jardiel Carvalho

Em agosto de 2018, Covas desfez medidas da gestão Doria, o que evidenciou diferença de visões entre os dois. Ao fazer uma reforma administrativa, devolveu o status de secretaria para a Controladoria do município. UOL/Folhapress/Lucas Lima

O tucano conseguiu colocar fim a anos de disputas judiciais sobre o Parque Augusta e celebrou acordo com as construtoras Cyrela e Setin sobre o tema em agosto de 2018. Folhapress/Danilo Verpa

Em novembro, nova crise quando um viaduto cedeu na marginal Pinheiros. Covas foi criticado por fazer viagem pessoal no período. /

Em dezembro, conseguiu uma de suas maiores vitórias políticas: a aprovação da reforma da previdência municipal na Câmara. Com isso, comprou briga com servidores, mas aliviou os cofres da cidade. Jardiel Carvalho/Folhapress/Jardiel Carvalho

Em janeiro de 2019, Covas aumentou as passagens de ônibus de R$ 4 para R$ 4,30. Futura Press/Folhapress/Henrique Barreto

Em fevereiro de 2019, Covas conseguiu a primeira grande conquista do ambicioso programa de desestatização: a concessão do estádio do Pacaembu. Logo depois, a decisão foi travada por liminar na Justiça, mas foi confirmada em abril. Folhapress/Eduardo Knapp

No mesmo mês, o prefeito mudou regra do vale-transporte, que passou a dar direito a apenas dois embarques. Criticado, Covas diz que são custos com os quais as empresas terão que arcar, e não os trabalhadores. Folhapress/Ronny Santos

Também em fevereiro, Covas anunciou o projeto que acredita que deixará sua marca na cidade: a construção de um parque linear no elevado João Goulart, desativando-o para o trânsito automotivo. 5416/Marcelo D. Sants/FramePhoto/FOLHAPRESS

Durante episódio de chuvas e enchentes que deixaram 13 mortos no estado, Covas estava em viagem pessoal na Europa. Bastante criticado pela ausência, ele adiantou seu retorno. Patricia Santana/Leitora/Patricia Santana/Leitora

Em março, Covas anunciou uma reorganização no Samu que cortará gastos e tende a fragilizar um serviço de urgências já estrangulado na cidade de São Paulo. Ele diz que o serviço ficará melhor e com menos custos. Danilo Verpa/Danilo Verpa

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