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Descrição de chapéu Obituário Sérgio Aparecido Marques da Silva (1969 - 2019)

Mortes: Engenheiro, deixou que a vida o levasse ao jornalismo

Sérgio Aparecido Marques da Silva escreveu um livro para homenagear um dos times de futebol do coração

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São Paulo

O amor pelo jornalismo resistiu à faculdade de engenharia elétrica. O DNA falou mais alto e Sérgio Aparecido Marques da Silva foi levado ao jornalismo pela vida. 

Segundo a irmã, a dona de casa Érika Amâncio da Silva, 39, ele nunca exerceu a profissão de engenheiro.

Conseguiu emprego como repórter no jornal Comércio de Franca (a 400 km de SP), cidade onde nasceu, com atuação nas editorias de polícia e esportes, área que sempre dominou muito bem.

Jornalista Sérgio Aparecido Marques da Silva (1969-2019) - Arquivo pessoal

Apaixonado por futebol, Silva tinha o coração dividido entre o Atlético Mineiro e o Associação Atlética Francana.

Esta última foi homenageada por ele com o livro “Cem Anos de Paixão”, escrito em 2012 para contar a história do clube. Jogou futebol amador até os 30 anos, mas um problema no joelho o obrigou a aposentar as chuteiras. 

Ao deixar o jornal Comércio de Franca, trabalhou por alguns meses no IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e assumiu um cargo no Jornal Verdade, na mesma cidade, onde chegou a editor-chefe.

“Ele é meu exemplo. Foi bom marido, filho e pai dedicado. Foi nosso companheiro e querido por todos. Trabalhava de domingo a domingo, respirando jornalismo. Nos poucos momentos de descanso, gostava de ficar com a família, ler e ouvir música, principalmente rock, como Queen e Aerosmith”, diz a irmã.

Sérgio Aparecido Marques da Silva passou mal, foi socorrido e descobriu uma pneumonia, mas quem não aguentou foi o coração. Ele morreu no dia 28 de outubro, aos 50 anos, de infarto. Divorciado, deixa duas irmãs e dois filhos. 

“Com ele, aprendi a nunca deixar nada para amanhã e aproveitar os momentos”, diz Erika.

coluna.obituario@grupofolha.com.br
 
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