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Descrição de chapéu Obituário Augusto César Castelo Branco (1948 - 2019)

Mortes: Palhaço levou amor e alegria a crianças doentes

Voluntário, Augusto César Castelo Branco distribuía gibis para incentivar a leitura

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São Paulo

A cidade de Maringá (PR) foi o palco que o pernambucano Augusto César Castelo Branco escolheu para dar vida ao palhaço Lero Lero Nariz de Farelo durante muitos anos. 

Desde 1998, quando chegou a Maringá, semanalmente ele levava a alegria do palhaço a crianças internadas nos hospitais. 

O talento foi lapidado em São Paulo. Ao longo dos 23 anos em que morou na capital paulista, Lero Lero cursou teatro e se descobriu palhaço. A inspiração na dupla O Gordo e o Magro ajudou. 

O trabalho voluntário de quase 20 anos o tornou conhecido e querido por todos, inclusive pela imprensa. O narrador esportivo da Rádio Nova Ingá AM, Ananias Rodrigues, o Garotinho, conta que suas duas frases famosas utilizadas durante as narrações foram sugeridas pelo amigo palhaço, corintiano fanático. 

Palhaço Lero Lero Nariz de Farelo recebe homenagem na Câmara Municipal de Maringá - Marquinhos Oliveira/Câmara Municipal de Maringá

“Ele participava do meu programa de vez em quando e um dia disse para eu usar nas narrações ‘eu estou sentindo o gosto gostoso do gol’ e ‘você é demais’, mas completando com o nome do jogador que marcou o gol”, relata o radialista. “Ele nos deixou sua humildade e criatividade”, diz.

Além dos hospitais, também ia às comunidades e escolas. Com a ajuda de empresários, produziu gibis para distribuir gratuitamente às crianças. No conteúdo, havia conselhos sobre obediência aos pais, alimentação e outros. Seu objetivo era incentivar a leitura. 

Estas iniciativas lhe renderam o título de Mérito Comunitário, uma homenagem prestada pela Câmara Municipal de Maringá, em 2015.

Augusto César Castelo Branco morreu dia 6 de novembro, aos 71 anos, de infarto. Ele morava sozinho em Maringá. A reportagem não conseguiu localizar seus familiares.

coluna.obituario@grupofolha.com.br
 
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