Siga a folha

Descrição de chapéu Obituário Laercio Shiya (1961 - 2020)

Mortes: Do campo, virou o símbolo da cerveja em Ribeirão Preto

Laercio Shiya trocou o emprego no campo para virar mestre cervejeiro e se apaixonou pela profissão

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

Até 1996, Laercio Shiya foi um homem do campo e tinha paixão pelas funções que desempenhava.

A partir de um convite feito pelo próprio patrão, que na época fundava a cervejaria Colorado (já vendida à Ambev), tornou-se mestre cervejeiro.

Foi o primeiro funcionário contratado da empresa onde permaneceu até dias antes da morte, em 2 de fevereiro.

Laercio Shiya (1961-2020) - Arquivo pessoal

Ele nasceu em Boa Esperança (PR), mas viveu em Cajobi (422 km de SP), Frutal (MG) e Ribeirão Preto (313 km de SP). 

Apelidado de japonês da Colorado, sua figura simpática o levou a ser o símbolo da marca. Fazia as visitas guiadas na empresa, ficou popular nas redes sociais e foi garoto-propaganda em uma campanha publicitária.

Laercio era casado pela segunda vez e estava havia 12 anos com a diarista Isabel Cristina Pugliesi Shiya, 54. Eles se conheceram por causa de um telefonema errado.

"Encontrei uma amiga na rua e trocamos telefone para combinarmos de sair juntas. Um numeral do telefone dela estava errado e a ligação caiu na casa do Laercio. Começamos a conversar e viramos amigos. Depois, namoramos e nos casamos", conta Isabel.

"Ele não tinha dimensão do ser especial que representava. Era humilde, alegre, objetivo e sensato. Éramos parceiros, uma equipe de dois, como ele costumava dizer. Tínhamos sonhos em comum, como mudar de cidade, viajar e conhecer outras cervejarias pelo mundo", afirma.

Laercio Shiya praticava atividade física. Caminhava três vezes por semana e jogava bola aos domingos. No último jogo que participou com os amigos, seu coração resolveu parar. Morreu aos 58 anos. Deixa esposa e dois filhos.

coluna.obituario@grupofolha.com.br
 
Veja os anúncios de mortes

Veja os anúncios de missa

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas