Governo de SP vai vetar passageiros de metrô e trens que estiverem sem máscara
Ideia é distribuir máscaras a todos os passageiros por 7 dias, e depois exigir seu uso
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O Governo de São Paulo pretende vetar o acesso a passageiros do metrô, da CPTM (trens urbanos) e da EMTU (ônibus metropolitanos) que estiverem sem máscara, a fim de evitar a disseminação do novo coronavírus.
Antes disso, porém, pretende distribuir por sete dias máscaras gratuitamente a todos os passageiros do sistema.
Ainda não há data determinada para quando começará a fiscalização e a distribuição, e o governo busca parcerias com empresas para conseguir os equipamentos de proteção, segundo afirmou o secretário de Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy.
"Estamos buscando viabilidade para implementar esta medida nos próximos dias. Todo meu esforço está focado em conseguirmos o mais rápido possível", escreveu em rede social. "Estamos buscando formas e procedimentos de higienização dos Trens no Metrô e CPTM mais eficientes, assim como cobrando a limpeza nos ônibus da EMTU."
Outras cidades como Nova York tomaram medidas similares.
A principal maneira de dificultar o espalhamento do novo vírus, segundo órgãos de saúde, é evitando aglomerações e garantindo uma distância mínima entre as pessoas.
Durante a crise e a quarentena imposta pelo governo do estado, no entanto, os serviços de transporte não pararam. Com escolas fechadas e parte da população trabalhando de casa, houve queda na demanda de passageiros, e, por isso, o governo também reduziu a oferta de veículos. Com isso, se tornaram comuns cenas e queixas de vagões lotados em horários de pico, principalmente na CPTM.
Até o ano passado, só a CPTM transportava em média 3 milhões de passageiros por dia útil. Em fevereiro, o metrô transportou 3,7 milhões em média. No início da quarentena, imposta pelo estado em 24 de março, houve queda acima dos 70% na demanda desses serviços.
O volume de pessoas nas ruas tem voltado a crescer nas últimas semanas, no entanto. O índice de isolamento em São Paulo ficou em 48% na última semana, de acordo com monitoramento do governo, e os sistemas de transporte têm se enchido de novo.
Em reação, a Prefeitura de Osasco instalou uma tenda de higienização na saída da estação Osasco da CPTM, onde os passageiros passam por um borrifador com produtos que, segundo a prefeitura, limpam roupas e pertences.
O governo reforçou a limpeza nos vagões, ao fim das viagens, focando nos locais onde os passageiros mais tocam com as mãos, como os balaústres. A principal medida para evitar a contaminação, no entanto, continua sendo evitar a aproximação com outros passageiros e higienizar as mãos sempre que possível.
Até esta segunda (27), pelo menos 21,7 mil pessoas em São Paulo foram infectadas e 1.825 morreram com a Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus.
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