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Erika Hilton será candidata à Presidência da Câmara de SP, anuncia PSOL

Vereadora trans enfrentará o favorito Milton Leite na disputa pelo cargo

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São Paulo

A vereadora eleita Erika Hilton (PSOL), primeira mulher transexual na Câmara Municipal, vai disputar a presidência da Casa.

O favorito a vencer a vaga é o vereador Milton Leite (DEM), cujos apoios devem ir do PSDB de Bruno Covas ao PT.

Enquanto outros partidos de esquerda muitas vezes se unem a políticos de direita para conseguir espaço na Casa, o PSOL tem a tradição de lançar candidatos próprios, como um meio de divulgar suas plataformas políticas.

A eleição da Mesa Diretora da Câmara será realizada no dia 1º de janeiro, após a posse do prefeito, vice-prefeito e vereadores.

De acordo com o partido, a decisão por unanimidade foi tomada pelo partido em jantar na casa do ex-candidato do PSOL a prefeito de São Paulo, Guilherme Boulos, derrotado por Covas.

Erika Hilton durante gravação do programa Provoca, com Marcelo Tas - Nathalie Bohm/Divulgação

Segundo o partido, a plataforma de Hilton envolve um programa de respostas à pandemia, como testagem, vacinação e uma CPI do orçamento de 2020. Além disso, prevê a revogação de aumentos salariais do prefeito, complementação do programa Renda Paulistana e obras para a geração de empregos.

O partido terá como líder de bancada Luana Alves, vereadora negra e trabalhadora da área da saúde.

Na esteira do avanço eleitoral de Boulos, o PSOL triplicou sua bancada, passando de dois para seis veradores.

A bancada do partido também trouxe mais diversidade de gênero e cor à Câmara. Das seis vagas, contabilizando apenas o responsável oficial pelo mandato no caso de coletivos, quatro são mulheres, três são negras e uma delas transgênero.

À Folha Hilton disse em novembro que pessoas trans na política são uma resposta ao bolsonarismo.

"Eu enxergo que é uma organização em resposta ao fascismo que o Bolsonaro e o bolsonarismo trouxe para o Brasil. Nós nos sentimos muito acuadas e amedrontadas com a eleição do presidente e percebemos que, se não nos organizássemos e nos colocássemos dentro das Casas Legislativas para tomadas de decisão, talvez nós continuássemos sendo aniquiladas de forma bárbara", disse.

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