Mortes: De carreira eclética, foi apaixonado por esporte e cavalo
Caetano foi vendedor e trabalhou na área administrativa, com esporte e comunicação
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Dois fatos resumem bem o paulistano Caetano Benito Liberatore: ele foi um trabalhador incansável e fez de tudo pela família.
A passagem pelo Colégio Dante Alighieri, na zona sul de São Paulo, deu base para que ingressasse em geografia, na USP. O curso escolhido logo tornou-se um sonho não realizado, pois Caetano casou-se pela primeira vez aos 20 anos e precisou abandoná-lo devido ao crescimento da família.
Abraçou vários empregos. Foi de vendedor de sapatos a profissional administrativo, mas a comunicação ganhou um capítulo especial em sua vida.
“O Caetano trabalhou no Última Hora, em São Paulo. Entre as atividades que desenvolveu, fez revisão. Ele apresentou um programa de esportes aos domingos, às 11 horas, na Rádio Panamericana —era o nome da emissora antes de chamar Jovem Pan. Além de futebol, ele já fazia comentários sobre turfe, polo aquático e basquete. Na mesma época, escreveu para a revista Gazeta Esportiva Ilustrada”, conta a relações públicas Silvia Terezinha Liberatore, 70, sua filha mais velha.
Ao longo da vida, Caetano retomou a paixão de jovem pelos cavalos de corrida —montou o Haras Albatroz, em Salto (a 101 km de SP)— e presidiu a comissão de corridas no Jockey Clube, onde deixou inúmeros amigos.
A carreira teve espaço para atuação na Secretaria Estadual de Esportes, o que lhe rendeu a direção do Ginásio do Ibirapuera, na época. Ao lado de um amigo, Caetano ainda trabalhou numa importadora de chapa de aço para automóveis.
Livros e filmes de faroeste estavam entre seus preferidos. Na música, apreciava jazz instrumental. Tinha uma coleção de vinis. No esporte, além do turfe, gostava de tênis e golfe.
Aos 59 anos, Caetano sofreu um AVC, mas conseguiu se recuperar —um milagre, segundo sua filha.
Ele morreu dia 4 de agosto, aos 92 anos, Deixa a atual esposa, duas filhas, quatro netos e dois bisnetos.
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