Siga a folha

Descrição de chapéu Rio de Janeiro

Corpo de Bombeiros interdita Circo Voador, no Rio de Janeiro

Corporação disse que certificado de vistoria do espaço estava vencido desde 2020

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Rio de Janeiro

O Corpo de Bombeiros interditou neste domingo (27) o Circo Voador, uma das casas de show mais tradicionais do Rio de Janeiro.

A interdição aconteceu porque o certificado de vistoria anual do estabelecimento está vencido desde março de 2020. O documento é emitido pela Diretoria Geral de Diversões Públicas, departamento ligado ao Corpo de Bombeiros.

O Corpo de Bombeiros interditou neste domingo (28) o Circo Voador, umas das principais casas de show do Rio - (Foto: @circovoador no Instagram)

A corporação diz em nota que intensificou desde a última sexta-feira (25) a fiscalização de imóveis. "O objetivo é assegurar a segurança da população que vai aproveitar o Carnaval em locais que promovam festas e bailes."

Antes da interdição, o Circo Voador havia anunciado três eventos para comemorar o Carnaval. O primeiro deles estava previsto para acontecer na quarta-feira de cinzas com a apresentação do Bloco do Me Enterra. Já o último evento seria realizado no sábado (05), com a apresentação da bateria do Salgueiro e do bloco Quizomba.

Folha entrou em contato com o estabelecimento, mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria.

Fundado em 1982, o Circo Voador é uma das casas de espetáculo mais emblemáticas da capital fluminense. Localizado na Lapa, região boêmia da cidade, o espaço serviu de palco para o rock brasileiro dos anos 1980. Passaram por lá bandas como Legião Urbana, Barão Vermelho e Paralamas do Sucesso.

Em 1996, o espaço foi fechado por determinação da prefeitura. À época, Luiz Paulo Conde foi comemorar no estabelecimento sua vitória na eleição para a prefeitura. Chegando lá, foi ofendido por frequentadores do espaço. Aliado de Conde, o então prefeito César Maia decidiu cancelar a concessão que mantinha a lona aberta. O Circo Voador só voltou a abrir em 2004.

O Corpo de Bombeiros aumenta o cerco na fiscalização em meio ao desfile de blocos irregulares pela cidade. Apesar da proibição, diversos grupos se reúnem e fazem a festa parados ou saem pela cidade desde a noite de sexta (25), mesmo observados por policiais e guardas municipais.

O clima é de improviso, com músicos que se juntam nas ruas e foliões circulando entre um bloco e outro, seguindo informações nas redes sociais. Sem estrutura de banheiros, esquema especial de limpeza ou cadastramento de ambulantes, têm deixado as ruas da região central com lixo e urina.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas