Siga a folha

Datafolha: Prefeito de BH tem aprovação de 20%, e 30% não sabem avaliar sua gestão

Governo de Fuad Noman é considerado regular por 36% dos entrevistados e ruim ou péssimo por 14%

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Belo Horizonte

Pouco mais de três meses depois de assumir o cargo, o prefeito de Belo Horizonte, Fuad ​Noman (PSD), tem seu governo aprovado por 20% da população da capital mineira, segundo pesquisa Datafolha. Por outro lado, 30% dos entrevistados não souberam avaliar a gestão.

Outros 36% consideram a gestão regular, e 14%, ruim ou péssima. Noman, 74, tomou posse em 29 de março com a renúncia de Alexandre Kalil (PSD), que vai disputar o governo de Minas Gerais.

O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), que assumiu o município no dia 29 de março - Amira Hissa/Divulgação

O agora prefeito foi secretário da Fazenda durante o primeiro mandato de Kalil (2017-2020), e depois presidente do PSD municipal até ser o vice de Kalil para a reeleição.

Os 30% dos entrevistados que não souberam avaliar o governo Noman superam, por exemplo, o índice dos paulistanos sobre o prefeito Ricardo Nunes (MDB), no cargo há um ano. Entre os entrevistados na cidade de São Paulo, 6% não souberam avaliar o governo local.

O levantamento do Datafolha foi realizado com base em 1.204 entrevistas em Minas Gerais, sendo 448 eleitores somente em Belo Horizonte, entre 29 de junho e 1º de julho. No caso da pesquisa somente em Belo Horizonte, a margem de erro é de cinco pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com os números números MG-07688/2022 e BR-08684/2022.

​A pesquisa aponta ainda uma sintonia entre quem avalia de forma positiva o governo Noman e quem pretende votar em Alexandre Kalil para governador do estado.

​Entre os que dizem que a gestão do prefeito é boa ou ótima, 57% afirmam que vão votar em Kalil. Já 31% optam por Zema.

Em meio aos que consideram a gestão como regular, 49% dizem ser eleitores de Kalil e 32%, de Zema.

Um dos principais problemas herdados por Noman foi a situação do transporte público da cidade. A passagem de ônibus na capital custa R$ 4,50. O aumento nos custos de operação das empresas, sobretudo por causa do diesel, fez com que o setor buscasse aumentar o preço da tarifa ainda durante a gestão de Kalil.

O ex-prefeito decidiu, então, enviar projeto de lei à Câmara dos Vereadores que previa subsídio mensal às empresas. Com isso, o valor da passagem passaria por uma redução de R$ 0,20. O projeto foi aprovado em dois turnos e sancionado nesta sexta (1º), mas ainda precisa ser regulamentado.

Durante os últimos meses de seu mandato Kalil entrou em atrito com o comando da Câmara pela demora na aprovação do projeto. Sem o subsídio, empresas de ônibus da capital reduziram os horários. Ao menos parte das linhas que circulavam durante as noites de sábado e domingo deixaram de circular.

Assim que assumiu o governo, Noman buscou diálogo com a Câmara. Esta semana anunciou como vice-líderes dois vereadores que faziam oposição a Kalil na Casa. Ele também se aproximou de Zema —os dois se encontraram no início de abril.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas