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Descrição de chapéu Rio de Janeiro

Polícia acha obra de arte roubada de idosa no Rio embaixo de cama; veja vídeo

Quadro de Tarsila do Amaral está entre os recuperados em operação nesta quarta (10); polícia estima prejuízo de mais de R$ 720 mi

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São Paulo

A operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro que investiga um golpe aplicado contra uma idosa encontrou obras de arte roubadas embaixo de uma cama. Um dos quadros recuperados é "Sol poente" (1929), de Tarsila do Amaral. A polícia suspeita que a filha de uma idosa de 82 anos aplicou um golpe na mãe, subtraindo pinturas e joias e causando prejuízo de mais de R$ 720 milhões.

Um vídeo do momento em que os investigadores encontram as obras revela que havia pelo menos uma dezena de quadros no local. Os agentes aparecem conversando sobre como preservar as obras, mantendo o plástico que as envolve.

Sabine Coll Boghici, filha da dona dos quadros, foi presa na manhã desta quarta (10). Ela teria se associado a outras pessoas, entre as quais uma suposta vidente, para fingir uma doença. A mãe, Genevieve, foi convencida a pagar por um falso tratamento, segundo as investigações.

Pelo menos oito transferências bancárias totalizando R$ 5 milhões foram feitas entre janeiro e fevereiro de 2020. Além disso, 16 quadros de artistas renomados foram recuperados, entre eles estavam obras de Tarsila do Amaral e Di Cavalcanti.

Os quadros foram vendidos para galerias de arte. Uma delas, que fica em São Paulo, comprou três obras com valor estimado em R$ 300 milhões. Duas dessas obras foram revendidas para o Malba (Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires).

Zona Sul do Rio por um golpe milionário contra a própria mãe. Enganada pela filha e depois ameaçada, a idosa sofreu um prejuízo, estimado por ela, de R$ 725 milhões, entre pagamentos sob extorsão e quadros roubados, incluindo obras de Tarsila do Amaral e Di Cavalcanti - Reprodução/TV Globo

À Folha a diretora-executiva do Malba, Guadalupe Requena, afirmou que a compra dos quadros não foi feita pelo museu, e sim por seu fundador, Eduardo Constantini, para sua coleção privada.

O dono da galeria de arte de São Paulo disse à polícia que não desconfiou de que as obras eram roubadas da idosa. Ele afirmou conhecer a família e ter recebido os quadros da própria filha da proprietária.

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