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Prefeitura estuda colocar PMs de folga em 30 pontos no centro de SP

Lista inclui praça da República, cracolândia e avenida Paulista e faz parte da ampliação da Operação delegada

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São Paulo

A subprefeitura da Sé pretende colocar policiais de folga em até trinta pontos da região central de São Paulo, uma lista que inclui locais como a avenida Paulista e a cracolândia. Ainda não há um detalhamento, porém, de quais seriam todos esses lugares, disse o subprefeito Alvaro Camilo.

A região central da cidade vive uma alta de casos de violência. A ideia é que os agentes ajudem principalmente em ações de zeladoria e no combate ao comércio irregular.

"Eu fiz um planejamento estratégico com minha equipe quando eu cheguei e esse planejamento a gente identificou mais ou menos 30 pontos da região centro, que são pontos de atenção. Praça da Sé, Paulista, República, Arouche. Esses pontos a gente estabeleceu uma prioridade de ação, não dá para fazer tudo ao mesmo tempo."

Policiais militares durante patrulhamento na avenida Paulista - Rivaldo Gomes - 27.jul.22/Folhapress

Para conseguir executar o plano, Camilo disse que vai pedir ao prefeito Ricardo Nunes (MDB) um reforço de até 1.200 agentes.

No fim de fevereiro, a gestão municipal decidiu praticamente duplicar o número de vagas da Operação Delegada —nome dado ao projeto municipal que contrata policiais de folga para auxiliar na segurança e em outras atividades da cidade. Com isso, o número saltaria das atuais 1.240 vagas para 2.400.

Com o aumento, a prefeitura deve, inclusive, contratar um PM reformado apenas para cuidar da operação.

Atualmente, 400 desses agentes atuam na área sob responsabilidade da Sé. Agora Camilo quer que todos os novos contratados passem a atuar na região, o que faria o total de agentes no centro saltar para 1.600.

"Fiz um pedido para o prefeito para que a maioria delas permaneça aqui na região do centro, que é onde nós precisamos da Operação Delegada, onde eu tenho uma desordem", disse o subprefeito, que é coronel reformado da PM paulista.

A subprefeitura da Sé cuida da maior parte do centro de São Paulo. Além do distrito homônimo, estão sob sua responsabilidade áreas como a avenida Paulista e os bairros de Santa Ifigênia e Campos Elíseos —onde atualmente se concentra a cracolândia.

A mudança de local dos usuários de droga é apontada como uma das principais razões para o aumento dos roubos que tem sido registrado em diferentes partes do centro paulistano desde o ano passado.

Por isso, Camilo afirmou que a cracolândia deve ser um dos pontos que deve receber um reforço no policiamento. Os agentes, porém, não vão atuar dentro do fluxo, como é chamada a aglomeração de dependentes químicos. A ideia é que eles fique no entorno, auxiliando nas ações contra o comércio irregular.

Outro ponto de atenção é a praça da Sé, que registrou recorde histórico de roubos no primeiro bimestre do ano.

"Ali a gente tem muitos problemas reunidos, problema de desordem, problema de feira do rolo, uso de drogas, problemas de comércio irregular, você tem tudo em conjunto, e é um lugar onde todo mundo que vem de fora quer conhecer. Nesse ambiente onde você tem a desordem, você tem um ambiente propício para o crime acontecer", disse Camilo.

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