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Descrição de chapéu Obituário Darcy de Moraes Seixas (1933 - 2023)

Mortes: Pedagoga que se dedicou às pessoas com deficiência intelectual

Darcy de Moraes Seixas emprestou seu nome a uma escola em São José do Rio Preto (SP)

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São Paulo

A pedagoga Darcy de Moraes Seixas dedicou parte de sua vida às pessoas com deficiência intelectual. Ajudou a fundar mais de cem unidades da Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), iniciando a de São José do Rio Preto (a 438 km de São Paulo), segundo conta o arquiteto Murilo de Moraes Seixas, 64, um dos filhos.

Darcy começou a trabalhar aos 15 anos, quando trocou Araçoiaba da Serra (a 122 km de São Paulo) pela capital paulista.

O primeiro emprego foi como secretária na Escola Normal Caetano de Campos (atual escola estadual). Formou-se professora e começou a lecionar.

Darcy de Moraes Seixas (1933 – 2023) e os filhos - Arquivo pessoal

Casou-se aos 22 anos com o médico Nelson de Carvalho Seixas. O casal foi morar em São José do Rio Preto. Dois dos quatro filhos tiveram paralisia cerebral, fato que os levou a se aprofundar em estudos sobre o assunto.

Darcy uniu seus conhecimentos na área à educação. Cursou pedagogia na Fafi (Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras) de São José do Rio Preto —atual Unorp (Centro Universitário do Norte Paulista).

Ao lado do marido, participava de todos os eventos e palestrava nos congressos. Como homenagem, seu nome foi dado à Escola de Educação Especial Darcy Moraes Seixas.

A educadora foi membro da Câmara Técnica de Saúde da Federação Nacional das Apaes. Na unidade de Rio Preto, teve duas gestões na vice-presidência. Na cidade, também atuou como vice-presidente do Conselho Municipal da Assistência Social, integrou o Conselho Municipal de Saúde (1995 e 1996) e presidiu o Conselho Municipal da Pessoa Deficiente (1987 e 1988). Coordenou a equipe de professores que elaborou o "Guia Curricular para Escola de Deficientes Mentais Educáveis, Treináveis e Semidependentes (editora Sarvier)", voltado aos atendidos pela Apae.

Também foi diretora, fundadora e orientadora pedagógica da escola da Apae durante 18 anos. Foi homenageada com a inclusão do seu nome no livro "As 100 Mulheres Rio-pretenses do Século 20" (2001).

Dentro e fora do trabalho, Darcy semeou o bem. Era espiritualizada, agregadora, falante, alegre e muito receptiva. Ávida por leitura e filmes, tinha assunto para toda hora, de culinária a filosofia.

Darcy morreu no dia 13 de maio, aos 89 anos, por complicações cardíacas. Viúva, deixa quatro filhos e um neto.

coluna.obituario@grupofolha.com.br

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