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Descrição de chapéu Cracolândia

Empresas de segurança ligadas a policiais e GCMs são investigadas, diz vice-governador de SP

Felício Ramuth (PSD) reafirmou a existência de um inquérito para apurar ação de agentes de segurança no entorno da cracolândia

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São Paulo

O vice-governador de São Paulo, Felício Ramuth (PSD), afirmou que servidores públicos estaduais e empresas de segurança privada ligadas a policiais militares e guardas-civis metropolitanos que atuam na área da cracolândia estão sendo investigadas em inquérito aberto pela Polícia Civil.

Reportagem desta Folha mostrou que a empresa da mulher de um policial militar ofereceu serviço de vigilância privada a moradores e comerciantes do entorno da cracolândia por até R$ 5.000 ao mês. A região sofre com o aumento da violência e com o tráfico de drogas há cerca de um ano, após a dispersão de usuários de drogas pelas ruas do centro da cidade.

Fluxo de usuários de drogas entre as ruas Gusmões e Conselheiro Nébias - Danilo Verpa - 17.mar.23/Folhapress

"Infelizmente existem maus profissionais em todas as profissões. Nas forças de segurança, não é diferente. A denúncia [da Folha] só acabou vindo à tona por conta de uma investigação feita justamente pela Polícia Civil", disse Ramuth na manhã desta quarta-feira (21) durante participação na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) sobre epidemia do crack realizada na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo).

Questionado sobre o andamento da apuração citada por ele, o vice-governador declarou não poder detalhar, mas serem investigados não somente servidores, como também empresas que possam ter alguma ligação com o esquema.

No último dia 7, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) disse que a Controladoria-Geral do Município encaminhou ao Ministério Público um pedido de prisão de guardas municipais suspeitos de cobrar taxas de segurança de moradores e comerciantes da região central.

Os agentes foram afastados após reportagem da TV Band revelar um possível esquema de corrupção que cobraria taxas para fornecer segurança a comerciantes da região. De acordo com a prefeitura, as investigações seguem em sigilo.

Uma reportagem da Folha mostrou também que criminosos responsáveis pela distribuição de drogas na cracolândia estão cobrando pagamentos mensais para retirar o fluxo de dependentes químicos da porta dos estabelecimentos e de residências na região.

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