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Justiça solta mulheres suspeitas da morte de ambientalista na represa Billings

Adolfo Souza Duarte, o Ferrugem, foi morto em agosto de 2022; dois homens continuam presos

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São Paulo

A Justiça paulista decidiu soltar duas mulheres que haviam sido presas por suspeita de participação na morte do ambientalista Adolfo Souza Duarte, conhecido como Ferrugem. A decisão foi publicada nesta terça-feira (6).

A juíza Isabel Begalli Rodriguez entendeu que não havia mais necessidade de manter a prisão preventiva de Mikaelly da Silva Souza Moreno e de Katielle Souza Santos.

Procurado pela reportagem, o escritório de advocacia responsável pela defesa delas disse que não concede entrevistas.

Adolfo Duarte, morto aos 41, conhecido como Ferrugem, foi idealizador do projeto Meninos da Billings - Variart Fotografia/Divulgação

Na sua decisão, Rodriguez afirmou que as duas mulheres colaboraram com as investigações e se apresentaram espontaneamente à delegacia em todas as ocasiões em que foram chamadas.

Ainda segundo a juíza, Moreno e Santos relataram em depoimento que chegaram a se esconder em razão de ameaças recebidas da população, e não a fim de escapar da aplicação da lei.

Soltas, elas devem comparecer mensalmente à Justiça para justificar suas atividades, manter endereço atualizado e se manter em casa durante o período noturno e nas folgas.

Foram mantidas as prisões de Vithorio Alax Silva Santos e Mauricius da Silva.

Duarte morreu no dia 1° de agosto na represa Billings, na zona sul de São Paulo.

Laudo do IML (Instituto Médico-Legal) apontou que ele foi vítima de asfixia mecânica, sem sinal de afogamento. Há a possibilidade, de acordo com o laudo, de que tenha sido aplicada uma gravata nele, conforme lesões observadas no pescoço e no tórax.

No dia do crime, o ambientalista estava acompanhado dos quatro jovens. Eles fizeram um passeio noturno pela represa. Em depoimentos à Polícia Civil, o quarteto manteve a versão de que Duarte caiu da embarcação após um solavanco e negou que tenha havido alguma briga.

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