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Parte da pista da Base Aérea de Canoas é fechada por acúmulo de água

Nova alta do Guaíba atinge parte do aeroporto, que passou a receber voos comerciais com o fechamento do Salgado Filho, em Porto Alegre

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Carlos Martins
Aeroin

A Baco (Base Aérea de Canoas), único grande aeroporto em operação na região de Porto Alegre e que passou a receber voos comerciais com o fechamento por tempo indeterminado do Aeroporto Internacional Salgado Filho, também está sendo afetada pela subida da água do lago Guaíba.

Um Notam (aviso aos aeronavegantes) foi emitido no início da noite desta terça-feira (14) avisando que a stopway da cabeceira 13, que fica mais ao leste e próximo do Guaíba, está fechada devido ao acúmulo de água.

Vista do aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, tomado pela inundação - Maurício Tonetto/Secom

O Notam de número E3274/24 tem validade até o dia 14 de junho, mas pode ter o prazo alterado para mais ou para menos, sendo sempre requerido aos aviadores realizar uma conferência antes de qualquer operação planejada no local.

A stopway é uma zona de parada, identificada por grandes setas amarelas formadas por duas linhas em ângulo de 90°, indicando o sentido de pouso.

Ela entra no cálculo da chama da distância disponível para aceleração e parada, ou ASDA (Accelerate-Stop Distance Available, em inglês) que é o comprimento da pista disponível para corrida de decolagem, somado ao comprimento da stopway, se existente, além da extensão da zona desimpedida (Clearway), se essa também existir.

No caso de Canoas, essa distância para decolagem agora foi de 3.101 metros para 2.751 metros para as realizadas pela cabeceira oposta à 13, a de número 31.

Para os aviões decolando da 13, que tem sido a mais usada desde o início da Operação Taquari II por razões de vento, a distância disponível (ASDA) permanece em 3.101 metros, já que a cabeceira oposta (31) também possui uma Stopway que está em funcionamento.

Dado o fato pista da base aérea ser bem grande, e ter uma outra stopway na cabeceira 31, as operações de pouso e decolagem não serão afetadas na prática, mas é um indicativo de alerta.

Com o fechamento do aeroporto Salgado Filho, que continua tomado pela água, a concessionária Fraport Brasil foi autorizada a viabilizar os voos comerciais (para passageiros e cargas), em menor escala, a partir da Base Aérea de Canoas. No momento, a empresa pode operar cinco voos diários no local.

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