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PF prende suspeita de integrar quadrilha de troca de etiquetas de bagagens em Guarulhos

No total, 17 integrantes da quadrilha de tráfico internacional de drogas foram presos

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São Paulo

A Polícia Federal prendeu nesta quinta-feira (6), em São Paulo, uma mulher suspeita de integrar uma quadrilha de tráfico internacional de drogas que agia dentro do aeroporto internacional de São Paulo, em Guarulhos.

Contra a suspeita, havia um mandado de prisão expedido pela 6ª Vara Federal de Guarulhos.

Imagens de circuito de segurança do aeroporto de Guarulhos mostram funcionário mexendo nas bagagens de Katyna e Jeanne - Reprodução - 9.abr.2023/Câmera de Segurança

A investigada, de acordo com a PF, é a última integrante identificada da organização criminosa responsável pelo envio de uma mala ao exterior, em março de 2023, contendo 40 kg de cocaína. A mala foi apreendida na Alemanha e causou a prisão das brasileiras Kátyna Baía e Jeanne Paolini, que ficaram 38 dias presas em Frankfurt no ano passado. Elas foram inocentadas e a Justiça da Alemanha decidiu que elas terão direito a uma indenização pela prisão injusta.

Segundo a investigação, o total de presos integrantes desta organização, incluindo a desta quinta, soma 17 pessoas. Entre os presos estão os ex-funcionários de empresas que prestavam serviços a companhias aéreas e os donos da droga.

OUTRO CASO

A Justiça da Turquia inocentou em 21 de maio o casal líbio-brasileiro Ahmed Hasan e Malak Hasan, preso desde novembro do ano passado por suspeita de tráfico de cocaína.

Segundo a advogada Luna Provázio, que defende o casal no Brasil, na data foi realizada a terceira e última audiência do caso e os dois puderam retornar para a Líbia, país onde moravam antes da prisão.

"O processo foi encerrado e a sentença declarando a inocência do casal foi proferida na própria audiência", afirmou a defensora.

Os dois passaram a ser suspeitos de tráfico quando duas malas com 37 quilos de cocaína foram enviadas à Istambul com etiquetas de bagagem em nome da esposa do empresário.

No processo, a defesa sustentou que ambos foram vítimas de troca de etiquetas de bagagens no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, de onde embarcaram, e as malas apreendidas na Turquia não eram deles.

A defesa no Brasil (que é a mesma nos dois casos) argumentou durante o processo na Turquia que o casal detido em Istambul foi vítima da quadrilha que trocou as etiquetas das malas das brasileiras em Guarulhos.

O empresário estava há cerca de seis meses sem poder sair da Turquia aguardando o julgamento por tráfico internacional de drogas.

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