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Vítimas de tragédias brasileiras cobram na OEA responsabilização de governo e empresas

Representantes de atingidos por barragens em Minas e afundamento em Maceió estão entre os participantes

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Belo Horizonte

Organizações que representam vítimas de tragédias recentes que marcaram o país farão uma audiência na sexta-feira (12) na OEA (Organização dos Estados Americanos). O objetivo é discutir na Comissão Interamericana de Direitos Humanos a responsabilidade do Estado na fiscalização de atividades comerciais para evitar novas tragédias.

Participarão da audiência virtual entidades que representam os atingidos pelos desastres de Mariana (2015) e Brumadinho (2019), cidades que foram vítimas de rompimento de barragens da Samarco e da Vale, respectivamente.

Pintura do artista francês Guillaume Legros, conhecido como Saype, em memória à tragédia de Brumadinho (MG) - Saype - 24.jul.2022/AFP

Os representantes das vítimas do incêndio na boate Kiss (2013), do afundamento em Maceió (2018) causado por exploração de sal-gema da Braskem e do incêndio no Ninho do Urubu, centro de treinamento do Flamengo (2019), também estarão no encontro.

Segundo as entidades, essas tragédias, somadas, mataram 544 pessoas.

"É uma oportunidade única de levar ao conhecimento desse órgão internacional as graves violações de direitos humanos que ocorreram nesses cinco casos", afirmou em nota Tâmara Biolo Soares, advogada e representante das vítimas na Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA.

"Também levaremos ao conhecimento da Comissão que vítimas e familiares têm sido intimidados e amedrontados, inclusive por meio de ações judiciais, e retaliados quando do recebimento de indenizações", completou a advogada.

Com uma hora e meia de duração, a audiência também será acompanhada por representantes do Estado brasileiro. Além da fiscalização para evitar novas tragédias, as entidades dizem que vão cobrar das autoridades para que as empresas responsáveis pelos desastres sejam responsabilizadas.

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