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Descrição de chapéu Enel clima

Contra apagões, Enel anuncia poda de árvores, mais geradores e contratação de eletricistas em SP

Plano de crise atende a pedido do governo federal após sucessivas falhas que deixaram a capital paulista às escuras

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São Paulo

A Enel apresentou nesta quinta-feira (12) um plano para situações de crise e um pacote de investimentos para a cidade de São Paulo. Este foi um pedido do governo federal após os apagões de 2023.

O protocolo para situações emergenciais inclui, principalmente, a poda preventiva de árvores antes de períodos muito chuvosos, como o verão. Até o fim deste ano, anunciou a concessionária, serão realizadas 600 mil podas na capital paulista.

Outra novidade é o aumento da frota de geradores da empresa, para 900 —antes eram cerca de 400, usados em casos de falta de energia.

Arvore caída e fiação elétrica rompida no Paraíso, zona sul de São Paulo - Folhapress

"Aumentamos nossas parcerias com serviços de previsão climática, agilizamos nossos processos de comunicação aos clientes e a capacidade de atendimento do nosso call center. Ampliamos de forma significativa e antecipada as equipes de campo, que podem aumentar em até mais de 400%, de acordo com as condições climáticas", disse Antonio Scala, CEO da Enel no Brasil em evento realizado na base da Enel no Socorro, zona sul de São Paulo.

Scala também anunciou os valores investidos pela empresa para melhorar seus serviços. Serão R$ 20 bilhões até 2026. Deste montante, R$ 6,2 bilhões somente em São Paulo.

Também foi anunciada a contratação de 1.200 novos eletricistas para a cidade.

Apesar da empolgação e confiança da Enel em seu novo plano, o ministro de Minas e Energia fez ressalvas aos anúncios feitos pela concessionária nesta quinta-feira.

Alexandre Silveira afirmou ainda não haver motivos para comemorar e disse que o governo deixou claro que a Enel está em momento probatório.

"São Paulo passou por um momento dramático no último ano, que indignou e revoltou o Brasil. Quero voltar aqui depois do verão para constatar a eficiência desses investimentos para poder, aí sim, comemorar", afirmou o ministro.

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