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Governo do Acre suspende aulas em razão da intensidade da fumaça de queimadas

Secretaria de Educação diz que retorno das atividades será comunicado em momento oportuno

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São Paulo

As aulas nas escolas estaduais do Acre foram suspensas nesta quinta-feira (5) pela Secretaria de Estado de Educação e Cultura em razão da intensidade da fumaça proveniente de queimadas.

"A medida visa preservar a saúde e o bem-estar dos estudantes, professores e demais profissionais da educação, visto que as condições atmosféricas atuais podem agravar problemas respiratórios e outras complicações à saúde", afirmou.

O governo do estado não deu prazo para o retorno das atividades. A secretaria disse que monitora a situação e que um novo comunicado será feito no momento oportuno.

"Pedimos a compreensão de todos e reforçamos a importância de seguir as recomendações das autoridades de saúde para minimizar os efeitos da exposição à fumaça", acrescentou a pasta.

Fumaça na região central de Rio Branco, capital do Acre - Sesacre

Por causa da fumaça, o governo do Acre já havia suspendido a prática de atividades físicas nas escolas até que a qualidade do ar voltasse à normalidade e recomendou o uso de máscaras.

O recorde de queimadas na amazônia brasileira em agosto, que já era anunciado em dados parciais para o mês, agora se confirmou. Com o pior registro desde 2005, os 38.266 focos de incêndio registrados pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) mostram que a rotina de fogo e fumaça deve se manter.

O corredor de poluição que circula do Norte e de parte do Centro-Oeste rumo a Sul e Sudeste deve continuar a afetar parte do país da mesma forma, já que a previsão é de chuva abaixo da média no país entre setembro e novembro.

Nos próximos dias, uma frente fria pode ajudar a aliviar brevemente o calor, mas vai piorar a situação em regiões do Sul e do Sudeste —incluindo São Paulo— antes da sua chegada.

Entre os estados do bioma amazônia, segundo o BDQueimadas, do Inpe, a liderança de focos fica com o Pará, com 13.803 registros, seguido por Amazonas, com 10.328 —recorde da série histórica— e Mato Grosso, 7.046.

No Amazonas, o município com mais focos de incêndio registrados pelo Inpe é Apuí, no sul do estado, cujos números quase quadruplicaram na comparação com agosto de 2023. A cidade tomou o primeiro lugar de Lábrea, que também viu os números mais que dobrarem —1.959 focos em agosto deste ano contra 867 em 2023.

Os dois municípios estão localizados numa região por onde a fumaça dos incêndios passa antes de seguir para o Sul do país, com contribuições de incêndios nos vizinhos Acre e Rondônia, Pará e Mato Grosso e também em países como Bolívia, Paraguai e Argentina.

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