Veja frases polêmicas que já foram ditas sobre a pandemia no Brasil
Políticos, empresários e outras figuras públicas fizeram declarações infelizes sobre coronavírus
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Faltam serviços de saúde e médicos no Brasil para o combate ao coronavírus, mas sobram declarações infelizes sobre a pandemia do coronavírus.
Veja seleção de frases de políticos, empresários e outras figuras públicas.
Jair Bolsonaro, em pronunciamento em 24 de março, no qual criticou governadores e contrariou recomendações de órgão de saúde ao defender o fim do isolamento social:
Pelo meu histórico de atleta, caso fosse contaminado pelo vírus não precisaria me preocupar, nada sentiria ou seria quando muito, acometido de uma gripezinha ou resfriadinho, como bem disse aquele conhecido médico daquela conhecida televisão
Em 28 de abril, depois de ser questionado sobre o fato de o Brasil ter ultrapassado o número de mortes por Covid-19 registradas na China, ele mudou o tom ao saber que a entrevista estava sendo transmitida ao vivo:
E daí?
Em 19 de maio, um dia antes de assinar protocolo que liberou administração da substância em pacientes em estágio inicial de contágio do coronavírus.
Quem é de direita toma cloroquina. Quem é de esquerda toma Tubaína
Damares Alves, ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, em entrevista coletiva em 7 de maio:
Não são muitos moradores de rua [que têm a Covid-19]. E por que não são muitos ainda? Ninguém pega na mão deles, ninguém abraça, infelizmente
Na reunião ministerial em 22 de abril, cuja gravação foi tornada pública no dia 22 de maio, a ministra afirma:
A pandemia vai passar, mas governadores e prefeitos responderão processos e nós vamos pedir inclusive a prisão de governadores e prefeitos
Paulo Guedes, ministro da Economia a empresários no dia 19 de maio, ao criticar a extensão do pagamento do auxílio emergencial a trabalhadores informais:
Se falarmos que vai ter mais três meses, mais três meses, mais três meses, aí ninguém trabalha. Ninguém sai de casa e o isolamento vai ser de oito anos porque a vida está boa, está tudo tranquilo
Regina Duarte disse à CNN Brasil no dia 7 de maio, quando ainda era secretária de Cultura, cantou ‘Pra Frente Brasil’ e minimizou as mortes na ditadura militar:
Cara, desculpa, na humanidade não para de morrer gente. Se você falar de vida do lado tem morte (...) Não quero arrastar um cemitério de mortos nas minhas costas, sou leve, tô viva
Olavo de Carvalho, escritor que exerce influência sobre parte do governo federal, em entrevista à BBC em 22 de maio:
O nível de cura é imenso. No Brasil, o sucesso da cloroquina está mais do que comprovado
Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente, em entrevista à revista Carta Capital. Após a repercussão negativa, ele pediu desculpas:
Quando eu vejo essas pessoas acharem que tem que vender tudo que é público e que não presta nada... Ainda bem que a natureza, contra a vontade da humanidade, criou esse monstro chamado coronavírus porque esse monstro está permitindo que os cegos enxerguem que apenas o estado é capaz de dar solução a determinadas crises
Guilherme Benchimol, presidente e fundador da XP em transmissão ao vivo do jornal O Estado de S. Paulo no dia 5 de maio:
Acompanhando um pouco os nossos números, eu diria que o Brasil está bem. Nossas curvas não estão tão exponenciais ainda, a gente vem conseguindo achatar. Teremos uma fotografia mais clara nas próximas duas a três semanas. O pico da doença já passou quando a gente analisa a classe média, classe média alta. O desafio é que o Brasil é um país com muita comunidade, muita favela, o que acaba dificultando o processo todo
Junior Durski, dono da rede de restaurantes Madero em vídeo publicado em rede social em 23 de março; no dia seguinte ele pediu desculpas por ter sido “mal interpretado”,e voltou a criticar medidas econômicas restritivas:
Não podemos [parar] por conta de 5 ou 7 mil pessoas que vão morrer, eu sei que é muito grave, sei que isso é um problema, mas muito mais grave é o que já acontece no Brasil
Alexandre Guerra, sócio dos restaurantes Giraffas, em vídeo publicado em rede social; após a repercussão negativa, o empresário foi destituído do cargo por seu pai, Carlos Guerra, presidente e fundador da rede:
Você que é funcionário, que talvez esteja em casa numa boa, numa tranquilidade(...) já seu deu conta que, ao invés de estar com medo de pegar esse vírus, você deveria também estar com medo de perder o emprego?
Synésio Batista da Costa, presidente da Abrinq, que participou de caminhada com Bolsonaro ao STF para pedir o relaxamento de medidas de isolamento social no dia 7 de maio:
Haverá a morte de CNPJs
Pedro Almeida, curador do prêmio Jabuti em publicação no seu perfil nas redes sociais no dia 23 de maio; ele se retratou dois dias depois:
Estou negando a importância de cuidados com a saúde? Não! Estou falando que não há um dado claro que indique a necessidade de parar com o país e ferrar a economia por uma mortandade de pessoas, porque não há aumento desses óbitos
Gabriela Pugliesi, influenciadora digital, que fez uma festa para amigos em plena quarentena e postou fotos e vídeos em redes sociais; após crítica, ela pediu desculpas e apagou seu perfil no Instagram:
Foda-se a vida
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