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Descrição de chapéu Coronavírus

Remédio sotrovimabe funciona contra variante ômicron, diz fabricante

Anticorpo monoclonal, segundo a GSK, é efetivo contra todas as mutações identificadas até agora na cepa

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Reuters

A fabricante britânica de medicamentos GSK anunciou nesta terça-feira (7) que a terapia baseada em anticorpos que desenvolveu em parceria com o grupo americano Vir Biotechnology para combater a Covid-19 é efetiva contra todas as mutações da nova variante ômicron do coronavírus, mencionando dados novos de estudos que estão em estágio inicial.

Os dados, que ainda não foram divulgados em uma publicação médica submetida a revisão científica, demonstram que o tratamento desenvolvido pelas empresas, chamado sotrovimabe, é efetivo contra as 37 mutações identificadas até agora na proteína spike do coronavírus, anunciou a GSK em comunicado.

No Brasil, o sotrovimabe foi aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em setembro deste ano.

A escolha do nome da nova variante pegou a comunidade científica de surpresa - Getty Images

Na semana passada, outros dados pré-clínicos demonstravam que o tratamento funcionava contra mutações-chave da variante ômicron. O sotrovimabe foi projetado para aderir à proteína spike presente na superfície do coronavírus, mas estudos apontaram que a variante ômicron conta com número elevado de mutações nessa proteína.

"Os dados pré-clínicos demonstraram o potencial de nosso anticorpo monoclonal para agir de forma efetiva contra a mais recente variante, a ômicron, e mais todas as demais variantes preocupantes definidas até agora pela OMS (Organização Mundial da Saúde)", disse Hal Barron, vice-presidente científico da GSK.

A GSK e a Vir estão desenvolvendo pseudovírus que portam as mutações importantes do coronavírus em todas as variantes suspeitas que emergiram até agora, e conduziram testes de laboratório sobre a vulnerabilidade deles ao tratamento com sotrovimabe.

Tradução de Paulo Migliacci

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