Siga a folha

Descrição de chapéu Coronavírus Rio de Janeiro

Disparada de casos de Covid faz Rio de Janeiro reabrir leitos

Prefeitura também pediu ao estado e ao governo federal mais vagas para tratar pacientes

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Rio de Janeiro

O aumento de casos de Covid impulsionado pela variante ômicron obrigou a Prefeitura do Rio de Janeiro a abrir novos leitos para receber pacientes. A Secretaria Municipal de Saúde diz que deve colocar em funcionamento diariamente cerca de 30 leitos para tratar pacientes com coronavírus no Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, unidade na zona norte carioca que foi referência no tratamento da doença.

Em novembro, com a queda dos indicadores epidemiológicos, o hospital conseguiu zerar o número de internações e fechou o setor dedicado à Covid.

No entanto, com o aumento de casos, a prefeitura diz que reabriu nesta terça-feira (11) 50 leitos no hospital e que solicitou ao estado e ao governo federal a retomada de mais vagas no Rio.

Postos de saúde são montados em Copacabana pra vacinação no último dia de 2021 - (Zô Guimaraes - 31.dez.2021/Folhapress)

Com o avanço da variante ômicron, cepa que já é dominante na cidade, a capital fluminense observa a piora de seus indicadores epidemiológicos. Embora o número de óbitos esteja em um patamar baixo, as internações aumentaram nas últimas semanas.

No Natal, havia 12 pessoas internadas na rede pública, número que saltou para 197 na tarde desta quarta-feira (12). Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a maior parte dos internados não completou o esquema vacinal.

Além disso, metade dos testes realizados na cidade deram positivo para a doença nesta semana, índice que não era registrado desde 2020.

Em razão do aumento de casos, o prefeito Eduardo Paes (PSD) se viu obrigado a cancelar o Carnaval de rua e, agora, é aconselhado a cancelar também o evento em bailes privados e na Marquês de Sapucaí.

Especialistas consideram arriscado e prematuro manter o festejo em meio à disparada de casos. Segundo eles, os desfiles das escolas de samba têm grande potencial de gerar aglomeração e de aumentar a transmissão do vírus.

Na sexta-feira (7), parte do comitê científico do estado desaconselhou eventos que gerem aglomeração, inclusive o Carnaval da Sapucaí. Horas depois, o governo estadual divulgou uma nota dizendo que, no momento, os desfiles estavam mantidos.

"Não é possível decidir sobre um evento que irá acontecer daqui a dois meses à luz do cenário epidemiológico momentâneo. Novas reuniões deverão acontecer para embasar a decisão da SES (Secretaria de Estado de Saúde)", afirmou a gestão.

A exemplo do que acontece no Rio, as internações por Covid em São Paulo também estão crescendo em razão da variante ômicron.

O governo João Doria (PSDB) anunciou, nesta quarta-feira (12), que vai recomendar a municípios a redução em 30% dos eventos com aglomeração.

No entanto, a decisão ficará a cargo das prefeituras —com exceção dos eventos esportivos, como o Campeonato Paulista de Futebol, nos quais a diminuição do público trata-se de uma determinação.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas