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Após leve repique da Covid, França anuncia 4ª dose para maiores de 80 anos

Medidas de flexibilização, como fim da exigência do passaporte vacinal, serão mantidas, diz governo francês

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São Paulo

Um leve repique da pandemia de Covid-19 levou o governo francês a anunciar neste sábado (12) que vai aplicar a quarta dose da vacina "aos maiores de 80 anos que receberam o reforço há mais de três meses". A dose adicional começará a ser dada na segunda (14).

Em entrevista ao jornal Le Parisien, o primeiro-ministro francês, Jean Castex, disse que a mutação BA.2 da ômicron pode estar por trás do "repique da epidemia".

Idosa recebe vacina contra Covid em hospital em Dunkirk, na França - Denis Charlet - 17.fev.2021/AFP

"É mais transmissível que a ômicron inicial, mas não parece mais perigosa", disse ele, atribuindo a sua percepção ao fato de que as taxas de internações hospitalares continuam diminuindo.

No mês passado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) também informou que variante BA.2 da cepa ômicron do coronavírus não é mais severa do que a original.

Segundo Castex, a recomendação da quarta dose para os maiores de 80 anos ocorre porque essas pessoas receberam a dose de reforço há mais de três meses, e enfrentam uma perda progressiva da imunidade.

No Brasil, pesquisadores têm alertado que já que se aproxima o marco de seis meses em que as primeiras doses de reforço foram dadas a idosos e que é preciso discutir a questão da quarta dose.

Na entrevista, o primeiro-ministro francês também recomendou aqueles que "são frágeis, devido à idade ou patologias, que continuem usando máscaras em locais fechados e em grandes reuniões".

Castex descartou, no entanto, uma "mudança de estratégia" nas medidas de flexibilização. Na segunda (14), a França vai deixar de exigir o passaporte da vacinação nos espaços públicos como cinemas ou restaurantes.

No entanto, ainda será necessário um passe semelhante para ir a um hospital ou a um lar de idosos. A intenção é continuar protegendo os mais vulneráveis.

Máscaras faciais continuarão sendo serão exigidas no transporte público, porém, não mais nas escolas e no trabalho.

A França já registrou mais de 23 milhões de casos de Covid-19, dos quais mais de 140 mil resultaram em mortes.

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